Galo de estimação come picolé e banana, passeia de carro e só falta falar

O que dizer de uma servidora estadual que cria um galo como seu animal de estimação.

Marília Amaro diz que ela pegou seu “filho” logo que saiu da casca. De uma ninhada de 9 pintos, a galinha o rejeitou.  Ele era do vizinho, mas vendo o seu abandono resolveu cria-lo. O ainda pintinho, Risoto, como foi batizado, teve que aprender a beber água e depois comer com ajuda da nova mãe.

O galo, hoje com 9 anos, é o xodó da família. Entende ao ser chamado pelo nome, adora receber carinho, e na vizinhança todos o conhecem, porque ele passeia na rua e volta para casa.

– Eu fui criada no interior onde tinha galinhas, mas nunca pensei que ia me apegar e ter um galo de estimação como este, conta Marília.

O Risoto é mesmo diferente, circula entre todos quando estão reunidos, não bica ninguém, adora sentar no sofá e é o primeiro a entrar no carro quando abrem a porta. Ela diz que quando vão acampar deixa os cães e leva o galo.

Risoto também adora comer banana e picolé. E não dispensa um churrasco, diz rindo a dona animal.

 

E até penteado especial recebe da mãezona Marília, que ensinou ele a baixar a cabeça para ficar de castigo.

Um fato recente que a deixa ainda mais apegada ao “filho de penas” é de que ladrões entraram no seu pátio e roubaram carne de um freezer, nenhum do cães alertou para os estranhos e risoto foi na janela do quarto cantar e ela não deu bola para o aviso.

O único susto que levou com Risoto foi quando ele teve gripe e ficou bem abatido. Ela pensou que ele não iria resistir, mas ela o cuidou e o galo seguiu faceiro em seu convívio.

O marido, Nedi Vargas, que passa mais no interior por motivo de trabalho, também gosta muito do galo que até pousa em sua cabeça enquanto ele toma mate.

E, nesta convivência harmônica, entre galo e a família que o acolheu, já se vai quase uma década de amor ao Risoto que para ela faz parte da família.

Vera Soares Pedroso