Garota de programa ou faxineira; imbróglio foi parar na DP

Brigada Militar
Brigada Militar

Na noite do último domingo(28), uma guarnição da Brigada Militar foi acionada no bairro Ulisses Guimarães por uma mulher que disse que era garota de programa e teria sido ameaçada por um possível cliente.

Conforme informações,  a guarnição foi acionada pelo 190. No endereço, a mulher que não teve o nome revelado, disse que um homem de 52 anos a contratou para um programa sexual, entretanto, ao chegar onde ela estava, percebeu que o acusado portava uma arma. Por esse motivo,  se recusou a entrar na Fiat Toro e o indivíduo teria a ameaçado com o revólver apontando pra ela e posteriormente teria efetuado um disparo de arma de fogo a esmo.

A guarnição realizou buscas e localizou a caminhonete, neste momento,  o homem já não estava sozinho.  Durante a revista pessoal e identificação,  os policiais encontraram na cintura do acusado uma faca e, no bolso do carona três munições.  O indivíduo de 58 anos disse que os cartuchos eram dele e seriam de uma arma apreendida pela Polícia Civil em sua casa.

O motorista apresentava visíveis sinais de embriaguez e negou-se a realizar o teste do etilômetro.  Ele foi levado à UPA e o médico de plantão não atestou embriaguez, mas fez constar que ele teria consumido três latões de cerveja ao meio-dia.

Na Delegacia de Polícia de Alegrete,  em contato com o Delegado de Plantão foi determinado registro simples por porte ilegal de arma de fogo.  O acusado salientou que a mulher não seria garota de programa,  mas uma faxineira que trabalhou em sua residência e, na ocasião,  desapareceu dois mil reais. O homem acredita que ela tenha sido a responsável pelo furto.

Depois de ouvidos,  os indivíduos foram liberados.  Nenhuma arma foi encontrada no veículo que foi entregue a outro motorista habilitado.