Gaúcho do povo: o verde das coxilhas deu lugar ao asfalto e, o trote do pingo, a bicicleta

A cena peculiar demonstra o natural telurismo de uma das cidades da Fronteira Oeste que mantém muito viva a cultura .

Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!

O poeta Mario Quintana, sempre atento ao cotidiano, fazia uso de linguagem coloquial e poética para traduzir momentos do dia a dia.

Na autêntica cultura de um povo e suas expressões, estão alicerçadas as tradições e conhecimentos obtidos pela convivência em grupo, somados aos elementos históricos e sociológicos.

Seus legados e sua tradição, entre eles o seu modo de vestir, são transportados para as gerações seguintes, sujeitos a mudanças próprias de cada época e circunstância.

Mais que grades na ponte, muitos acreditam que é melhor investir nos cuidados da saúde mental da população

Assim, um flagrante na Avenida Tiaraju, a recente ciclofaixa, incorpora a estética da modernidade com o regionalismo de fronteira. Sem ter medo do tempo feio, não há frio que impeça o alegretense de seguir sua jornada. Com o seu pala e sua bicicleta, se percebe que a ciclofaixa mostra sua eficiência ao dar espaço para o trabalhador que segue seu trajeto se deslocando de casa em direção ao trabalho.⁹

A cena peculiar demonstra o natural telurismo de uma das cidades da Fronteira Oeste que mantém muito viva a cultura e a tranquilidade em ir e vir pelas ruas de uma terra que já foi Capital Farrapa.

É o simbolismo da simplicidade agregado à estação mais fria do ano.

Flaviane Antolini Favero

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