Gêmeas que passaram 64 dias na UTI NEO retornam a Alegrete um ano depois da alta

A UTI Neonatal da Santa Casa de Alegrete tem desempenhado um papel fundamental no acolhimento de famílias que enfrentam desafios com recém-nascidos prematuros ou com necessidades médicas específicas.

O caso de Thiane Rafaela Lopes e sua família exemplifica a importância desse serviço para a comunidade e para aqueles que chegam de outros municípios em busca de atendimento especializado.

Thiane Rafaela Lopes e o marido, Alexandre Becker Padilha, aguardavam uma gestação tranquila, mas foram informados na cidade onde residem, Venâncio Aires, que precisariam ser transferidos para Alegrete. O deslocamento durou 5 horas e 36 minutos até que encontrassem um leito disponível para suas filhas gêmeas, nascidas em 3 de janeiro de 2024 no Hospital Santa Casa de Alegrete.

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A internação das recém-nascidas durou aproximadamente 64 dias, um período marcado por dificuldades financeiras e emocionais para a família. Além da adaptação a uma nova cidade, o casal precisou lidar com o medo e a incerteza em relação à saúde das filhas. A experiência afetou também a filha mais velha do casal, Raianny Lopes Becker Padilha, que acompanhou de perto a internação das irmãs.

Durante esse período, a família lançou um pedido de ajuda que obteve grande repercussão. O apoio da população alegretense foi fundamental para que pudessem superar as dificuldades. Hoje, um ano após a internação, Thiane e Alexandre retornam a Alegrete para expressar sua gratidão a todos que os acolheram e os ajudaram a enfrentar esse momento desafiador.

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As gêmeas, que na cidade natal da família são conhecidas como “as gêmeas de Alegrete”, seguem em crescimento e desenvolvimento. Uma delas foi diagnosticada com uma condição médica durante a internação na Santa Casa e continua em tratamento. O acompanhamento realizado pelos especialistas do hospital foi essencial para identificar e iniciar os cuidados necessários.

A família destaca a importância da UTI Neonatal de Alegrete e o trabalho dos profissionais da saúde que prestaram assistência durante toda a internação. O reconhecimento é estendido a médicos, enfermeiros e demais colaboradores que tornaram possível o atendimento especializado e humanizado.

O retorno a Alegrete, além de representar um momento de recordação dos desafios enfrentados, simboliza o reencontro com as amizades construídas ao longo desse período. Para Thiane e Alexandre, a cidade e sua população permanecerão marcadas em suas vidas como parte fundamental da trajetória de suas filhas.

O caso reforça a relevância da UTI Neonatal como referência para o atendimento de recém-nascidos em situações delicadas e evidencia a importância do suporte comunitário para famílias que enfrentam períodos de internação prolongada. Alegrete se consolida, assim, como um município que não apenas oferece atendimento médico especializado, mas também acolhimento e solidariedade às famílias que precisam de suporte em momentos de fragilidade.

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