Greve dos caminhoneiros divide opinião em Alegrete

Rodrigo Hann comentou que está tudo muito difícil, mas não é o momento de fazer greve. Ele acredita, que a princípio não vai vingar, que é uma pressão política.

Caminhoneiros
Caminhoneiros

Mesmo com a categoria divida, uma parcela de caminhoneiros aderiu à greve que começou a se organizar na última sexta-feira no Brasil. Nesta segunda-feira (26), dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, ela começa tomar corpo em alguns estados. Aqui no RS ainda não houve adesão.

O grupo que é a favor da greve reclama do preço do diesel e pede um piso mínimo para frete. 

Em Alegrete, a categoria ainda não aderiu a greve, mas a opinião de alguns caminhoneiros é de que é justa e depende como será encaminhada.

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Um caminhoneiro, de Alegrete, com 22 anos na estrada que prefere não se identificar falou que tudo subiu muito e assim como os alimentos, luz, gás as peças para manutenção dos caminhões. Diz que hoje com cinco mil não conseguem fazer quase nada de manutenção nos veículos, diante do aumento de tudo.

Caminhões na BR 290
Caminhões na BR 290

Quanto ao litro do óleo diesel está, em média, 4.60 o litro. A voz de quem trabalha na estrada é que para compensar o o combustível deveria ser 3.50 por litro. O preço do frete custa uma média de 80 reais a tonelada e na safra foi a 120 e, de acordo com os caminheiros deveria se manter esse valor.

O dono de uma transportadora comentou que o que mata os caminhoneiros é o preço do combustível. Pra encher o tanque de 600 litros de um caminhão com o preço do óleo custa mais de 1.500 reais. Ele acredita que greve agora com pouco serviço não vai adiantar, mas considera que algo tem que ser feito.

Por exemplo um frete de Alegrete para Rio Grande levando gado e trazendo soja, em trabalho de uma semana, contando o tempo de viagem, fila para descarga, depois outra para carregar -o dono do caminhão ganha mil reais. Levando em conta que se faz uma média de um frete, por semana, os caminhoneiro podem ganhar até cinco mil por mês, tirando desse valor os custos para manutenção do caminhão.

Rodrigo Hann comentou que está tudo muito difícil, mas não é o momento de fazer greve. Ele acredita, que a princípio não vai vingar, que é uma pressão política. – Trancar o Brasil, agora, não vai acontecer como em 2017.

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