Glaucia Saldanha Rosa, 23 anos, foi morta em 2011 com 29 facadas
Cristiano Rosa de Oliveira, 31 anos, foi condenado a 15 anos e 6 meses de prisão em regime fechado por matar sua ex-companheira, Glaucia Saldanha da Rosa, 23. Ele foi a julgado por júri popular nesta quarta-feira pelo crime que aconteceu em 2011. Cristiano foi condenado por homicídio duplamente qualificado, e as qualificadoras foram motivo torpe e meio cruel.
O promotor Joel Dutra, que fez acusação, não descarta a possibilidade de ingressar com recurso para aumentar a pena. Ele tem o prazo de cinco dias, contando a partir desta quarta-feira, para dar encaminhamento.
_ Santa Maria mostrou que não tolera este tipo de crime, de homens que pensam ser julgadores e que matam as mulheres quando terminam a relação. O crime foi hediondo e portanto o reú foi condenado.
O promotor lembra que na época o acusado fugiu do presídio para matar a ex-companheira e acreditava que ela tinha um caso com um menino de 13 anos. Ainda segundo o promotor a necropsia atestou que a morte teria sido por meio cruel já que a vítima “foi sangrando e levando facadas até morrer”.
Já um dos advogados de defesa do réu, Leonardo Sagrillo Santiago, afirma que deve recorrer da sentença e tentar afastar as qualificadoras que foram aceitas pelos jurados:
_ No júri aleguei homicídio privilegiado porque ele (Cristiano) agiu por violenta emoção.
Glaucia for morta no dia 27 de novembro de 2009. Na época teria levado mais de 20 golpes de faca na frente de dois, dos três filhos de casal: uma criança de quatro meses e outra de três anos. Cristiano já estava preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) há cerca de dois anos.
Fonte: Diário de Santa Maria