Honestidade não está em alta, mas nunca sai de moda

 A honestidade é uma virtude de caráter essencial na humanidade. Ser honesto significa ser verdadeiro, isto é não contar mentiras ou procurar se beneficiar em razão de outrém. A falta de honestidade no mundo acaba corrompendo diversas esferas da sociedade e proporciona o próprio individualismo, no qual as pessoas só pensam em si.

Com esta introdução, a reportagem do PAT vai fazer um relato de um episódio que ocorreu na tarde de ontem (31) e demonstra o quanto um bom alicerce e princípios fazem a diferença na vida de crianças e adolescentes.

As informações são de uma das envolvidas, o que a deixou muito perplexa e que vai ao encontro com o que já foi citado. Revela também que às vezes os pais não estão cientes do que os filhos estão fazendo ou são coniventes e/ou incentivadores do que não é correto, acompanhe.

No último sábado uma senhora de 50 anos esqueceu o aparelho celular na pracinha na entrada dos Canudos, em Alegrete. A dona de casa, ciente do seu deslize buscou ajuda de moradores das adjacências e identificou através do sistema de videomonitoramento de uma empresa  que um casal de jovens havia encontrado e posteriormente levado o aparelho celular com eles.

Sem ter ideia de onde procura-los, a mulher, com ajuda de outras pessoas, imprimiu a imagem e passou de casa em casa nas adjacências questionando se alguém conhecia aquele casal.

Em uma das residências teve a sorte de conseguir o endereço. Diante da informação, achou desnecessário acionar a Brigada Militar,  pois sabia que o erro era seu em ter esquecido,  apesar de ser um momento de distração que pode acontecer com qualquer um, e foi sozinha na casa.

Ao chegar no endereço,  conforme relato, a mãe do menino a recebeu e, assim que a senhora expôs a situação,  a mulher foi rude e disse que seus filhos não estavam com nenhum aparelho de celular e queria provas das acusações infundadas.

Desta forma, a senhora falou das imagens nas câmeras e descreveu como tinha chegado até o casal de adolescentes.  Assim que ouviu, o menino entrou na casa e alcançou o aparelho celular à verdadeira dona que agradeceu a gentileza.

Depois que saiu do endereço, a mulher falou com a reportagem e salientou que surgiu a dúvida se a mãe era inocente e não tinha conhecimento ou se quis “proteger” o filho e agiu como se ele não tivesse pegado o aparelho. ” Percebi que a devolução foi diante do relato e a informação das câmeras” – completou.