Três homens acusados do homicídio de um detento, durante uma briga no Presídio Estadual de Alegrete, em 2018, foram condenados no último dia(15) pelo Tribunal do Júri da Comarca do Município.
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Luis Fernando Santos dos Santos “Nenão”, Maurício Fagundes Rodrigues e Luis Antônio de Souza “Prego” foram responsabilizados pelo homicídio de Vitor Gaspar Santiago Guterres, 26 anos, morto com diversos golpes de faca artesanal.
(Foto do apenado que foi morto)
O júri foi presidido pelo Juiz de Direito, Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal.
Caso
A briga teve início no pátio da casa prisional, durante o banho de sol. Vitor teria aberto fogo contra um grupo de detentos. Quando a munição dele acabou, os outros presos o atacaram com uma faca artesanal. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Nenão desferiu as facadas, enquanto Prego e Maurício o teriam auxiliado, dando chutes em Vitor. O apenado caiu no chão o que contribuiu para que ele fosse morto.
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(Foto arquivo PAT)
A vítima foi encurralada em meio às redes de uma das traves do pátio do presídio.
À época, o Presídio Estadual de Alegrete estava com 226 detentos, mas a capacidade máxima é de 81.
Condenações
Todos os réus são reincidentes. Nenão foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado.
A pena de Prego é de 5 anos e 4 meses e a de Mauricio, 4 anos, 5 meses e 10 dias, ambos em regime semiaberto.
Outros presos foram denunciados pela Acusação e o processo foi dividido em quatro ações penais.
Fonte: assessoria de imprensa
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