
Apesar do inusitado, biólogos asseguram que o réptil, que pelas características deve ser teiú, não representa uma ameaça, a menos que seja provocado. O registro enviado ao PAT foi realizado por Aura Rodrigues, professora aposentada.
O lagarto foi visto passeando e se refugiando na sombra de árvores e outros pontos sombreados, chamando a atenção dos moradores. Segundo os especialistas, esse comportamento é comum para esses animais durante períodos em que o tempo aquece, aumentando o metabolismo e tornando-os mais ativos.
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Os biólogos explicam que o lagarto teiú não é agressivo por natureza e que suas interações defensivas incluem morder, dar uma chicotada com a cauda ou, mais provavelmente, simplesmente fugir. Além disso, eles destacam a autotomia, um mecanismo de defesa onde o lagarto pode soltar a ponta da cauda, semelhante às lagartixas de parede.
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“É importante compreender que o lagarto teiú não possui habilidades de escalada, ao contrário da iguana. Ele está acostumado a ambientes antrópicos, modificados pela ação humana, e sua presença em áreas residenciais é considerada positiva”, afirmam os biólogos. Os teiús são onívoros, se alimentando de vegetais, frutas e carne, desempenhando um papel benéfico no controle de insetos, ratos e outros animais considerados peçonhentos.
“As pessoas têm que ficar contentes, porque é um bicho que contribui para o equilíbrio do ecossistema local, consumindo pragas como ratos, baratas e vários insetos. Se não for provocado, não apresentará nenhum risco”, concluem os biólogos.