Mais de 6 mil crianças serão imunizadas contra a Covid-19 em Alegrete

Na quarta-feira, 19 de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começará a imunização de crianças contra a doença. O primeiro público contemplado com a vacina pediátrica da Pfizer serão crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades (como diabetes, hipertensão, asma ou meninos e meninas imunossuprimidos, entre outros) ou com deficiência permanente.

Pelo levantamento, a Prefeitura Municipal de Alegrete vai vacinar 6.028 crianças. Destas, 4.370 de 5 a 9 anos e 1.658 de 10 a 11 anos. Na região da 10ª CRS, serão 42.521 crianças.
A primeira remessa de vacinas deve ser recebida pela Vigilância Epidemiológica da SMS na terça-feira, 18. Os locais para a imunização serão divulgados na próxima semana, antes de quarta-feira, para que pais ou responsáveis das crianças contempladas nessa fase possam se planejar.

O próximo grupo será o de crianças sem comorbidades, em ordem decrescente de faixa etária. Dependendo do estoque de vacinas destinadas para Alegrete, ainda em janeiro poderá ser iniciada a campanha de vacinação de crianças nessa condição de saúde com 11 anos.

Veja o rastro de destruição do fogo no Pai Passo e arredores


O esquema vacinal será composto por duas doses da vacina Pfizer destinada ao grupo infantil, com intervalo de oito semanas (56 dias) entre as doses.

Segurança – A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Michael , destaca que a vacinação não é obrigatória, mas consiste em um direito das crianças e das famílias. “A vacina da Pfizer vem sendo utilizada no mundo há dois meses em mais de 40 países, com mais de 8 milhões de doses aplicadas somente nos Estados Unidos, sem registro de eventos adversos importantes. Além disso, o risco de ter complicação com a Covid-19 é muito maior que a chance de algum efeito adverso importante”, frisa.

Para a secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, a disponibilização da vacinação para as crianças é garantia de maior segurança à toda comunidade. “As crianças, ainda que geralmente não desenvolvam quadros graves da Covid-19, são vetores da doença, levando o vírus para suas casas ou escola, podendo colocar em risco outras pessoas, mais suscetíveis à infecção, como avós, pais com comorbidades, professores e funcionários de escolas. No Brasil mais de 1,4 mil crianças já perderam a vida pela Covid-19, muito mais que todas as doenças preveníveis por vacinas existentes e disponíveis no calendário vacinal brasileiro”, destaca.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários