Mamute extinto há 4 mil anos será ressuscitado por cientistas

O projeto defende que eles serão essenciais para combater a crise climática

Mamute extinto há 4 mil anos será ressuscitado por cientistas
Mamute extinto há 4 mil anos será ressuscitado por cientistas

A clonagem de animais em extinção já é uma realidade através do sequenciamento de DNA. Mas com os avanços nos estudos sobre genética, cientistas acreditam que a ressurreição de animais que há muito não caminham pela Terra está cada vez mais próxima. E o primeiro deles seria o mamute.

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Geneticistas (aqueles que estudam a genética) liderados pela George Church, da Harvard Medical School, tem como objetivo trazer o mamute peludo de volta a vida. Os defensores do ambicioso projeto dizem que trazer o gigante de volta (com algumas “alterações”) pode ajudar a restaurar o frágil ecossistema da tundra ártica e combater a crise climática; além de ajudar na preservação do ameaçado elefante asiático. E, na última segunda-feira (13), foi anunciado que o projeto receberá um investimento de US$ 15 milhões. Porém, tal plano está envolvido com milhares de questões éticas.

Com o valor que receberão, os cientistas acreditam que será possível restaurar o mamute em seu habitat “natural”. No entanto, o objetivo não é clonar o animal. O DNA que os geneticistas possuem está muito fragmentado e degradado. Eles querem criar um híbrido de elefante-mamute, através da engenharia genética, que seria visualmente indistinguível de seu antecessor.

Para o empresário de tecnologia Ben Lamm, que fez uma parceria com Church para o projeto, esse projeto irá se tornar realidade em um futuro não tão distante. “Nosso objetivo é ter nossos primeiros bezerros nos próximos quatro a seis anos”, declarou em entrevista.

Os mamutes viveram na Terra há aproximadamente 15 mil anos; e desapareceram há 4 mil. Eram muito parecidos com elefantes, mas uma das suas diferenças é que o gigante da era do gelo era coberto por pelos. Além de possuir dois chifres ao lado da trompa, que podiam chegar a cinco metros. E essa será uma das mudanças genéticas que os cientistas farão: o animal não terá presas para evitar ser alvo de caçadores de marfim.

Por Martina Santos

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