A manifestação dos professores na manhã desta segunda-feira (31), quase terminou em tumulto na praça Getúlio Vargas.
Após a manifestação pacífica no calçadão de Alegrete, os professores saíram em caminhada até a Delegacia de Polícia em forma de solidariedade com os servidores públicos que estão paralisados pelo parcelamento dos salários do funcionalismo estadual.
Segundo denúncia feita ao Portal Alegrete Tudo, uma professora aposentada de 65 anos, estava na caminhada contornando a praça em direção a rua Mariz e Barros. O agente de trânsito derrubou o rádio de comunicação no chão e a manifestante pegou e foi alcançar. No momento que encostou a mão no braço do agente, ele fez um movimento brusco na intenção de acertar um tapa no rosto da professora.
Há 35 anos na luta pelo magistério ela relata que durante toda caminhada foi escoltada pelo agente que no retorno a praça, gritou para motoristas cruzarem por cima dos manifestantes.
A professora tentou algum contato com o secretário de segurança mas não conseguiu, na Prefeitura apenas repassaram que o secretário iria conversar com o grupo na parte da tarde no calçadão.
A reportagem do Portal Alegrete Tudo esteve no calçadão e conversou com a professora que disse estar chocada com a atitude. “Queremos lutar pelos nossos direitos de forma pacífica e fui severamente “agredida” por um profissional em segurança”, comentou a aposentada.
Com a greve dos policiais civis não foi possível registram o boletim de ocorrência, mas a professora vai fazer uma queixa formal na DP.
O Setor de Trânsitol, através do Diretor de Trânsito, Gilmar Massary se diz perplexo com essa situação. Ele ouviu o relato do agente acusado e ficou estarrecido com o a postura de alguns professores, poucos é verdade, em querer criar situações como essas. Massary, afirma que o mais despreparado agente jamais iria fazer uma ameaça a quem quer que seja, apenas pelo fato de ser tocado, ainda mais que era para receber o rádio que havia caído. Que lógica teria essa acusação. ” Conheço o grupo de trabalho e sei da conduta de cada um e, salvo alguma situação extrema, todos eles são orientados à agir com educação e respeito com todos.”- comenta o Diretor.
E quando a outra situação envolvendo a Guarda, na Praça Getúlio Vargas, esquina da Panvel, ele afirma que está recolhendo imagens das câmeras de segurança para elucidar os fatos e mostrar que o grupo de manifestantes estava bloqueando o trânsito, mas, mesmo assim, em nenhum momento os agentes incitaram os motoristas à avançarem sobre os professores. Massary,lamenta a atitude de uma professora que usou o serviço de som da manifestação para desqualificar e denegrir gravemente o trabalho dos agentes de trânsito.
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