“Uma introdução à história dos trabalhadores negros no Clube União Operária de Alegrete”
Objetivo geral desse obra é recuperar histórias de trabalhadores (as) negros (as) nos primórdios de fundação do Clube União Operária de Alegrete. Com este estudo o autor buscou verificar a atuação vivida por operários (as) negros (as) na construção e formação desta entidade operária e quase centenária, dando protagonismo e visibilidade a sujeitos negros e negras que participaram ativamente e colaboraram no processo de formação do operariado local.
Aqui em Alegrete o laçamento do livro de Sônego será dia 25 de abril, às 18h30min, no Centro Cultural, pois no momento a sede do Clube União Operária está necessitando de reformas para voltar a ter atividades.
Sobre o autor: Márcio Jesus Ferreira Sônego é Historiador e Servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) Campus Alegrete, sendo membro do NEABI (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas). É graduado em História Bacharelado pela FURG – Fundação Universidade Federal do Rio Grande, possui também Formação Pedagógica (Licenciatura em História) pelo CEUCLAR – Centro Universitário Claretiano. Possui Mestrado em História pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e atualmente, é doutorando em História pela UFSM – Universidade Federal de Santa Maria. Tem pesquisas desenvolvidas e relacionadas ao tema da escravidão em Alegrete e região no século XIX, atuando nas seguintes temáticas: resistência, protagonismo e liberdade dos escravizados e libertos, emancipação, abolição e também no pós-abolição. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alegrete (IHGA) e também do Núcleo Cultural do Clube União Operária 1º de Maio de Alegrete. Possuí centenas de artigos na imprensa local, dezenas de artigos em revistas científicas e capítulos de livros e várias palestras ministradas.
Idosos agora são o alvo de quadrilhas de golpistas
Citação Minha no Livro
“Neste livro específico, através das histórias de alguns personagens, vamos perceber que a comunidade negra de Alegrete, no período pós-abolição, definiu o Clube União Operária como seu lugar social, um local do livre exercício da cultura e identidade negra, uma entidade operária na qual não havia restrições em relação aos seus frequentadores. Podemos dizer que os negros se sentiram amparados e confortáveis por estarem entre os seus, em liberdade, num espaço associativo e com estabelecimento de laços de solidariedade de classe entre seus membros, sócios, sócias e respectivas famílias”. (Extrato de um parágrafo do livro)
Trecho do prefácio do Gilmar de Lima Martins
“O resultado do trabalho de Márcio Sônego inscreve-se, pois, na esteira da prolífica e renovada busca, traduzida em variado espectro de pesquisas, trabalhos acadêmicos e publicações em periódicos e livros, além de outras intervenções mediadas pelos meios de comunicação digital/virtual, que trazem para o centro do debate essa participação ativa dos negros e negras enquanto sujeitos históricos que compõem a matriz das lutas sociais, da cultura e da identidade brasileiras”. (Trecho do prefácio/Gilmar de Lima Martins)