Morreu, em Alegrete, uma das pessoas mais velhas do RS

Morreu no último sábado(22), uma das pessoas mais idosas do Estado.

Tereza Antunes De Moura, que nasceu na Barragem do Itú e viveu quase toda sua existência em Manoel Viana, teve uma ligação com Alegrete, há cerca de seis anos residia no Município com uma filha e o genro.

Ao saber do óbito da centenária, o PAT conversou com o neto, Luiz Dione Marques, ele, alegretense.

Luiz, disse que a avó, apesar da idade bem avançada, era muito lúcida e adorava receber as pessoas, familiares, principalmente, comemorar o aniversário.

O neto cita que a avó era muito ativa e, até cerca de um mês atrás, ainda, realizava algumas atividades, pois não gostava de ficar muito tempo parada. Para ela, quando, devido a idade ficou um pouco mais debilitada, ir para o hospital era um problema, pois, até então, não fazia uso de medicações contínuas.

Uma pessoa que ficou viúva cedo, sempre trabalhou muito para garantir o sustento dos filhos, no total, foram oito, três já falecidos antes dela. A anciã tinha quatro netos e seis bisnetos.

Luiz, cita que há cerca de seis anos, a avó residia no bairro Promorar com a filha Terezinha e o genro Antônio Medeiros. Ele pontuou que a avó estava sempre falando e relembrando de histórias de vida e tinha uma memória invejável. A centenária também não abria mão do cigarro e do chimarrão, os “vícios”, que sempre teve, segundo ela, desde muito moça.

Depois de sair da Barragem do Itú, por 109 anos residiu em Manoel Viana, onde era benzedeira, também, além de trabalhar sua vida toda nas atividades relacionadas à criação e plantação, serviços gerais, tudo para sustentar os filhos.

As filhas vieram jovens para Alegrete e, aqui, constituíram família, por esse motivo, a ligação da centenária com o Município.

Ao questionar o neto, qual seria o segredo de longevidade de Tereza, ele ressalta que ela não gostava de refrigerante, tinha uma alimentação equilibrada e consumia basicamente tudo que produzia. “nunca vi um cacetinho na casa da minha avó, ela gostava e fazia o pão. A comida, sempre foi algo que adorava cozinhar, tanto que, nos aniversários dela, era responsável por assar a carne e fazer tudo. Essa era uma das suas paixões”- lembra o neto.

A família, também, atribuiu sua longevidade ao trabalho duro e por fazer tudo com moderação. Em uma pesquisa, o PAT, não localizou, no Estado do Rio Grande do Sul, uma pessoa com 115 anos. Tudo indica, que Tereza era a pessoa mais velha no Estado do Rio Grande do sul, até o último sábado.

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Augusto

Meio grosseiro o termo que usaste, “pessoa mais velha”. Por delicadeza e estilística, prefira “pessoa mais idosa”.