No sábado um casal saiu de casa para passear. Por volta das 23h eles passaram no Parque Rui Ramos e se depararam com uma cena que os deixou chocados, principalmente, pelo final.
Eles disseram que estavam de carro e, quando dobraram em direção ao chimarródromo perceberam que havia um casal e, ao se aproximarem, visualizaram o momento em que o homem passou a agredir fisicamente a mulher. Num gesto rápido, o motorista buzinou para chamar a atenção do agressor.
Mas isso não resolveu, ele continuou a agredir a vítima. O casal acionou a Brigada Militar e fez novamente o retorno na quadra, pois se o covarde ainda estivesse dando socos e puxões eles iriam descer. O receio era porque estavam com os filhos pequenos no carro e aquela cena os deixou bem nervosos.
Quando se aproximaram, novamente, o agressor puxou a bolsa e o celular da mão da mulher que já estava um pouco afastada.
O casal então resolveu comunicar ao 190 de que o veículo que estava perto do casal era um Peugeot, pois o indivíduo estava entrando no carro.
Ele fugiu do local e a mulher saiu a pé em direção à rua Barão do Amazonas.
Porém, o que deixou o casal perplexo foi porque em momento algum eles saíram de perto do Parque Ruy Ramos, quando perceberam se tratar de uma agressão. Contudo, ao perguntarem para a mulher se ela precisava de ajuda, a mesma disse que apenas tinha ocorrido um desentendimento. O atendimento policial e todas as medidas de proteção à mulher iniciam a partir de uma denúncia e com a representação realizada por ela. Este caso evidencia que, embora a mulher estivesse envergonhada, com receio, medos, entre outras possibilidades, deveria ter registrado a agressão.
Por outro lado, a simples presença do casal, mesmo sem ter ido ao encontro da vítima, fez com que o agressor os notasse, isso certamente evitou que ela fosse ainda mais agredida. A situação ocorreu de forma rápida e quando a Brigada Militar chegou no local, eles já não estavam mais.
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