Mulher é presa em Alegrete na Operação Dinastia que investiga grupo criminoso no RS

Na manhã desta sexta-feira (19), a Polícia Civil iniciou a Operação Dinastia, que visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro relacionado ao tráfico de drogas no Rio Grande do Sul. A investigação indicou que, em um período de um ano e meio, um grupo criminoso movimentou R$ 20 milhões em valores ilícitos. Ao todo, 38 pessoas foram presas.

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Sob a coordenação do delegado André Diefenbach, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Santa Maria, a apuração revelou que os investigados fazem parte de uma organização criminosa liderada por Júlio Gordo, um homem de 39 anos que atualmente cumpre pena em um presídio de Santa Catarina. As investigações apontam que ele comanda uma estrutura envolvida em diversas atividades ilegais, incluindo tráfico de drogas, tráfico de armas, crimes cibernéticos, estelionatos virtuais e lavagem de capitais.

Em Alegrete, uma mulher de 45 anos foi presa por meio de um mandado de busca e apreensão no bairro Saint Pastous. Durante a operação, um celular foi apreendido. A mulher declarou que cedeu sua conta bancária para dois ex-detentos, que utilizavam sua conta para receber valores via Pix de vítimas e repassá-los para contas determinadas por eles. Ela não soube especificar quanto dinheiro movimentou, mas afirmou que em alguns casos tratavam-se de quantias significativas.

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Após ser submetida a exames de praxe na UPA, a mulher foi levada à Delegacia de Polícia e, em seguida, encaminhada ao presídio estadual de Alegrete.

Ao final da operação, foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão, 48 bloqueios de contas bancárias, 30 sequestros de veículos e a indisponibilidade de quatro imóveis. A operação foi realizada em três núcleos: um em Santa Maria, outro na Região Metropolitana de Porto Alegre e um terceiro no Litoral Norte do estado, com mandados adicionais cumpridos em Santa Catarina e em outras cidades do Rio Grande do Sul, incluindo Alegrete.

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