Na sessão Saudade de Alegrete, o alegretense que quando vem de SP para rever os amigos, organiza futebol e churrasco

O quadro Saudade de Alegrete, já trouxe várias histórias que demonstram a paixão dos alegretenses pela terrinha amada. Embora as nuances da vida e a necessidade de sair da cidade natal, eles têm no corpo e na alma o Alegrete muito presente.

Becon aos 18 anos

Nesta edição, o alegretense Antônio Edson Becon Pereira, que foi um grande atleta e passou por vários times, ainda hoje, bate a bolinha com os amigos. Em Alegrete, para tentar contemplar o maior número possível de parceiros, ele criou com o amigo conhecido como “Macaco”, o evento que anualmente promovia nos Cadore. Ano passado, foi a exceção em razão da pandemia. Becon, como é chamado, ressalta que o evento que conta com partidas de futebol e um delicioso churrasco, foi a maneira de não deixar os amigos tristes ou retornar para São Paulo, quando vem a Alegrete, sem a culpa de não ter ido na casa de um ou outro. “Sempre recebia mensagens questionando que não tinha passado na casa de alguns amigos pois se tornava complicado ir em todos. O evento contemplou a alegria, o amor ao esporte e também a confraternização entre a turma que há décadas se mantém por perto, mesmo longe. Não perdemos o vínculo, isso é muito bonito”- disse.

 

Becon saiu de Alegrete em 1974 e foi para Porto Alegre. Depois de dois anos mudou-se para São paulo onde reside até a atualidade. Na cidade paulista, Becon se adaptou, casou e teve três filhos. A esposa chama-se Rosana e os filhos, Vanessa Fernando Edson e Daniel Antonio. Quando eles eram crianças, o alegretense vinha com a família, nos meses de janeiro e julho, período de férias escolares. Mas agora, todos adultos, a situação mudou um pouco e, ele vem sem a prole.

Hoje, ele e a esposa estão residindo em Suzano. Após a morte do sogro, para não deixar a mãe da esposa sozinha, pois ela é filha único, eles foram para perto da idosa.

Becon diz que sente muita saudade de Alegrete. Ele pontua que tem muitos amigos e as lembranças dos jogos. O time de amigos estava sempre pronto para jogar. O alegretense cita o IEEOA, os bailes no Clube Juventude, Cine Glória, CTG Vaqueanos da Fronteira. Todos locais da infância e juventude.

Ele começou a jogar futebol aos 10 anos no Clube Atlético Sete de Setembro, depois passou por: Esporte Clube Real, Guarani Futebol Clube, São Cristóvão Futebol Clube, Sociedade Esportiva Cruzeiro e Associação Atlética Alegrete. Um fato curioso que ele contou, foi de que o técnico do juvenil do Internacional veio a Alegrete buscá-lo. Naquele período, também seria o momento de ir para o Quartel e, mesmo com limitações quanto à Unidade Militar, Becon brinca que resolveu ir para o quartel, pois a mãe era Gremista e, ele sabia que iria comprar uma “briga” em casa..(sorri).

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Flaviane Antolini Favero