João Vicente de Castro resolveu rebater os comentários feitos pelo músico Roger dirigidos ao escritor Marcelo Rubens Paiva. Pelo Twitter, o vocalista do Ultraje Rigor declarou que sua família não foi perseguida pela ditadura porque “não estava fazendo m*”.
Revoltado, o integrante do Porta dos Fundos falou sobre os comentários do músico e falou sobre seu pai, Tarso de Castro. “Pensei em todos os xingamentos do mundo, juro que pensei em ir atrás dele tirar satisfação. Você pode dizer que eu não tenho nada a ver com a ditadura diretamente, também não lutei contra ela, mas meu pai teve, e muito, foi preso e torturado algumas vezes, dedicou parte de sua vida para lutar por uma liberdade que hoje em dia é direito de todos, mas muita gente”, disse no microblog.
O ator continuou: “Vi muita gente xingando esse elemento no Twitter, chamando de fracassado, de ‘paniquete’ do Danilo, porém ele não é, ele é um músico, com um Twitter que muita gente lê, um sujeito que teoricamente leu e estudou. Como ele diz algo como isso? É muito chocante. Mas mais chocante ainda foi ver que no seu Twitter ele não pede desculpas. Pelo contrário, ele diz que o erro é de quem não ‘interpretou ele bem’, e pior, tentando tirar a credibilidade das críticas com comentários da ordem de ‘não conheço você, o que você faz?’ como se pra ter opinião a pessoa tivesse que ‘ser alguém’”.
João Vicente ainda ironizou Roger com um trecho da canção do músico, “Inútil”. “Fascista novamente. É absurdo, mais que absurdo triste. Eu já falei besteira demais na vida pra julgar alguém baseado numa só declaração. Mas se falou m…, não custa pedir desculpas. Então com toda educação, quero dizer que quem estava fazendo merda era o seu pai, que criou um homem simplista, preconceituoso como você. E não o meu que estava brigando pra você poder botar sua camiseta ‘bem humorada’, seu look de vovô garoto, cantar suas músicas engraçadinhas. Mas concordo com você em uma coisa, você é realmente inútil”, finalizou.
