
Durante uma hora, foram debatidos temas relacionados ao projeto de atualização do Plano Diretor que está na Câmara, assim como sobre a regularização de áreas ocupadas em Alegrete.
O vereador Anilton Oliveira enumerou artigos do Plano Diretor que vão suscitar debates, principalmente sobre áreas ambientais, áreas verdes urbanas, zoneamento da cidade. A questão da ocupação do solo ensejará um debate muito interessante na discussão do Plano Diretor, plano este que compreende uma peça com 369 artigos, apontou o presidente da Frente Parlamentar.

O vereador Itamar Rodriguez/Progressistas, que participou de forma presencial do encontro, resumiu que o tema deverá ser discutido sem pressa e com um olhar muito atento
porque trata do cotidiano das pessoas.
Para o vereador Glênio Bolsson/Progressistas, o Plano Diretor é uma pauta que envolve toda a sociedade alegretense e há muitos gargalos a serem esmiuçados a fim de se fazer o melhor Plano para a cidade.
Sistema do INSS oferece perícias na cidade para casos especiais
Já o vereador Fábio Perez Bocão/Progressistas, o Plano Diretor é bem mais complexo do que se imagina, citando casos como a ocupação do Campo do Vasco. Colocou seu gabinete à disposição. Os vereadores Luciano Belmonte e Dileusa Alves também participaram da reunião.
Representando o Conselho Municipal de Habitação, Claudiomiro Rocha, o Caca, disse que o texto é complexo e sugeriu que na próxima reunião da Frente Parlamentar se possa discutir melhor sobre o texto, com ênfase na questão habitacional. Sandra Khulmann, representante da Prefeitura no Conselho, defendeu que todos devem participar para que, em conjunto, se possa pensar na cidade que queremos, sobre o que é outorga, quanto à altura dos prédios e sobre o que será de nossa cidade.
A questão das áreas de risco
Adão Roberto Rodrigues, da diretoria da UAMA chamou a atenção para uma situação que ocorre na cidade, de construções em áreas de risco. Sobre as áreas ambientais, é preciso ter um olhar especial, e disse da necessidade de incentivar as pessoas no sentido de que não permaneçam em áreas de risco.
Foi amplamente debatido a respeito da ocupação do local denominado Campo do Vasco.
A conclusão é de que há possibilidade de uma solução. São 47 lotes ocupados em sua maioria por famílias que recebem pouco e dependem do Bolsa Família. Embora sem saber o resultado de uma audiência prevista para este dia, no Fórum, os integrantes da Frente Parlamentar apostam que uma negociação esteja a caminho.
Uma nova reunião da Frente foi marcada para o dia 27 de outubro, às 9h, na Câmara.