Novos servidores da segurança pública no RS devem ser chamados nos próximos três anos

Cronograma foi divulgado nesta sexta-feira (8). São 4.459 servidores que aguardam para iniciar os trabalhos na Brigada Militar, no Corpo de Bombeiros, na Polícia Civil e na Superintendência dos Serviços Penitenciários.

O governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta sexta-feira (8) o cronograma de nomeações para os concursos das secretarias da Segurança Pública (SSP) e da Administração Penitenciária (Seapen).

São 4.459 servidores que aguardam para iniciar os trabalhos na Brigada Militar, no Corpo de Bombeiros, na Polícia Civil e na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A previsão é de que os chamamentos ocorram nos próximos três anos, até março de 2022.

“O cronograma viabiliza o chamamento de forma programada e responsável, permitindo a manutenção de efetivo e evitando a criação de uma defasagem de efetivo, por conta de aposentadorias, que resultasse na precarização de serviços e de chamamentos em massa. É o resultado de trabalho de análise técnica e critérios de impacto financeiro e de aposentadorias previstas”, explicou o governador Eduardo Leite (PSDB).

Cronograma das nomeações dos servidores da segurança no RS — Foto: Divulgação/Palácio Piratini

Cronograma das nomeações dos servidores da segurança no RS — Foto: Divulgação/Palácio Piratini

A Brigada Militar receberá 2.776 novos servidores (2.576 praças e 200 oficiais); no Corpo de Bombeiros Militar irão ingressar 351 servidores (50 oficiais e 301 soldados); na Polícia Civil, serão 882 chamados (100 delegados e 782 agentes), e a Susepe, por sua vez, agregará ao quadro 450 servidores (400 agentes penitenciários e 50 agentes penitenciários administrativos).

No caso da Susepe, o planejamento estratégico de abertura de novas vagas pode acarretar em modificações do que está previsto, com aceleração de nomeações, informa o governo.

Leite prevê investimento de R$ 750 milhões ao longo dos próximos três anos. O governador disse que, com isso, a aprovação da reforma estrutural do estado, que deve ser encaminhada à Assembleia Legislativa ainda neste mês de novembro, se torna mais importante.

“Nosso objetivo não é garantir o equilíbrio fiscal para si mesmo. O estado tem planejamento e olha para o futuro com a confiança de que as reformas serão aprovadas. Ao aportar esse valor, não podemos desprezar que, se faremos esse esforço fiscal, os recursos precisam ser viabilizados e, portanto, a reforma estrutural é importante para que o estado possa cumprir esse objetivo sem a precarização de serviços.”

IGP

O concurso para o Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizado em 2017 foi suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por problemas relativos ao gabarito. Segundo o governo, um grupo de trabalho formado por Secretaria da Segurança Pública, Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Fundatec está cumprindo as deliberações do TCE para sanear o concurso.

A PGE acredita que até o fim do ano deva ter um parecer favorável da Corte pela liberação das novas nomeações.

Fonte: G1