O efeito pandemia é visível. Mas também é perceptível que muitas pessoas estão cansadas do: usa máscara, álcool em gel, distanciamento, isolamento, entre outras medidas que foram adotadas desde fevereiro em razão dos primeiros casos da Covid-19 no Brasil e, em abril, de forma mais restritiva em Alegrete quando confirmou-se o primeiro caso positivo.
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Desde então, um trabalho árduo vem sendo realizado pelo sistema de saúde do Município e da linha de frente da Santa Casa. Com algumas restrições em determinado período e a colaboração da população, o Município chegou a zerar os casos positivos no mês de agosto. Contudo, o aumento gradativo reiniciou no mês de setembro e não parou. A comunidade de uma forma geral passou a ignorar algumas medidas e protocolos sugeridos e recomendados. Isso resultou no aumento considerável de casos que, no início eram na maioria assintomáticos ou com sintomas leves. As festas clandestinas, as aglomerações no Parque Rui Ramos, principalmente nas madrugadas e nas Praças, além das denúncias de eventos em residências tudo passou a contribuir para a ascendência de casos positivos. Conforme Dra Simone Estivalet responsável pela UTI Covid-19, muitos jovens foram responsáveis pela contaminação dos familiares, como o caso de um adulto entre 20 e 30 anos infectar até 12 pessoas da mesma família.
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” Em um grupo onde há no mínimo três ou quatro pessoas de famílias diferentes compartilhando bebida e sem máscara, significa que no mínimo essas famílias estão expostas ao vírus o que pode representar uma contaminação em massa”.
Esse exemplo é perceptível junto aos órgãos de fiscalização que muitas vezes sofreram ameaças e foram até mesmo apedrejados e, também, pela Brigada Militar que realizou diversas blitzes em alguns pontos.
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Ao longo das últimas semanas aconteceram várias abordagens e dispersão de grupos de até 20 jovens em frente ao Centro Cultural. Todos sem máscaras. Cena que era visualizada durante todas as madrugadas nas imediações do Parque Rui Ramos.
O período eleitoral, como o próprio Prefeito Márcio Amaral, destacou pode ter contribuído para esse aumento de casos, mas a campanha eleitoral durou apenas 45 dias e já não há mais envolvimento, algo que ocorreu em razão da determinação da Justiça Eleitoral que permitiu que a eleição fosse realizada neste mês.
Gente que faz a diferença na vida das pessoas
O que falta é as pessoas compreenderem que o colapso na saúde aconteceu por um componente chamado falta de conscientização com irresponsabilidade de muitos que julgam que o vírus é apenas uma gripezinha. Ou ter a mentalidade que todos vão ser infectados, o que é um problema gravíssimo pois desta forma apenas agrava o colapso que inúmeras vezes foi comentado e de várias formas as pessoas alertadas para que isso não ocorresse. Atualmente, Alegrete que tem um hospital referência, busca leitos na região. São mais de 400 casos ativos.
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