O retrato do vandalismo e desrespeito está estampado nas ruas da cidade

Uma questão que já ultrapassa a falta de respeito. Uma vez que inúmeras campanhas já foram realizadas, tentando conscientizar a população sobre o descarte irregular de lixo e sobre o vandalismo constante nos contêineres.

A falta de respeito é diária, segundo os trabalhadores, que diuturnamente realizam a limpeza nas ruas em Alegrete. A cena desoladora que habitualmente é encontrada deixa uma reflexão sobre o “ser humano” que tem consciência, pode definir o certo do errado e, mesmo assim, busca a selvageria para demonstrar suas frustrações.

Joaquim, o homem trans que luta pelo respeito à opção sexual das pessoas, participa de campanha em Alegrete

Apenas pessoas com sérios problemas existenciais são capazes de provocarem de forma recorrente os danos ao meio ambiente e o desrespeito com os funcionários e toda a população. São comuns atos de vandalismo, pessoas que retiram o lixo dos contêineres e espalham.“Têm pessoas que reviram, rasgam os sacos e expõem o lixo pelas calçadas e ruas, não sei se em busca de alimento ou por maldade, mas acabam deixando tudo pelo chão. Sem falar do mau cheiro que fica”, afirmou uma funcionária.

Ela cita que nos contêineres da rua Luiz de Freitas, desde segunda-feira a cena é desoladora, assim como, os que estão próximos à Urcamp.

Falta de respeito: cão, morto, é descartado em contêiner de resíduos recicláveis

O trabalho dos garis é redobrado, pois a partir do momento em que os lixos são retirados também têm a ação dos animais de rua, inevitavelmente vão mexer e espalhar ainda mais os detritos. O desabafo de uma das garis foi mais um pedido de respeito e conscientização.

Também é necessário que a população auxilie na hora do descarte correto, separe adequadamente os resíduos e descarte no contêiner para cada tipo de lixo. O azul para lixo seco e o marrom para lixo orgânico (restos de alimentos). O caminhão da coleta seletiva continua passando normalmente para recolher os detritos.