Onério e Neuza, uma história de longevidade no amor e na família

São seis décadas de muito amor, dedicação, união, companheirismo e alegrias.

No último dia 28 de setembro, Onério de Oliveira e Neuza Manoel de Oliveira comemoraram Bodas de Diamante. Para uma das netas, que falou com a reportagem, os avós são verdadeiros exemplos. Emocionada, ela disse que não há como deixar de fazer uma referência pelos 60 anos do casal.

 


Onério de Oliveira nasceu no 3° Subdistrito de Alegrete/ Durasnal e Neuza Manoel de Oliveira no Jacaquá. Eles se conheceram após a vinda de ambos para Zona Urbana, o irmão de Onério casou-se com a irmã de Neuza.

Nesse momento, o casal se conheceu, e iniciou a história de amor. Onério foi conquistando aquela jovem, noivaram e quando ela completou 15 anos, casaram.

 

Naquela época, só casavam em seus distritos e, no dia 28 de setembro de 1959 o amor deles ficou registrado em cartório. Na noite houve um jantar na casa dos pais da noiva em comemoração.
O casal residiu alguns meses no Durasnal e mudou-se antes de completar 1 ano de casados, para o bairro Ibirapuitã onde residem até hoje.

Nasceu a primogênita do casal e Onério trabalhava incansavelmente para melhoria da residência e sustentar sua família. Eles têm 4 filhas e, apesar dos sacrifícios, nunca deixaram faltar nada a elas. Onério trabalhou na Eletrosul e na CEEE, aposentando-se por tempo de serviço.

 

Foi então, que adquiriu uma chácara no Rincão de São Miguel onde plantavam sempre juntos, árvores frutíferas, cuidavam da horta e plantações de milho, feijão, mandioca para consumo da família.

Com problemas de saúde, Neuza precisou realizar uma cirurgia na coluna, por esse motivo, o casal vendeu o estabelecimento no Rincão e adquiriu um menor no Passo Novo, apenas para descanso da família e manter uma hortinha para diversão de seu Onério que, também, ama fazer seu “sagrado” churrasco todos os domingos.

 

Conhecido no bairro pelo seu sorriso largo e de estar sempre com uma piada na ponta da língua, adora contar um “causo” e histórias da infância, no Durasnal, e ama ouvir Gildo de Freitas.

 


Uma realização, é ter as filhas, residindo, no mesmo bairro, cultuando a união familiar, companheirismo e amor. Criaram os netos como filhos, construíram moradias, para as netas e, hoje em dia, ajudam a criar os bisnetos que estão diariamente perto dos deles.

Neuza mesmo com suas limitações em razão dos problemas de saúde, não abre mão de todos os dias completar seus afazeres domésticos, mas por prazer, pois as filhas e neta, cada uma com suas atividades mantém as casas deles sempre em dia, se reúnem para fazer a faxina e cuidar dos dois.

 

Ela, católica fervorosa, não abre mão de suas orações e rezar sempre a Ave Maria, cuidar de suas samambaias, folhagens e de fazer o purê nas quartas-feiras pois na casa deles têm cardápio.

 


Onélio e Neuza, preservam a união, respeito, companheirismo pois um não gosta de sair e deixar o outro em casa e sempre se preocupam mesmo as filhas sendo adultas e casadas. Quando saem, elas têm que avisar onde vão e que horas pretendem vir, se passar o horário a exigência é ligar para dar notícias.


A neta disse que não há limites para descrever a história dos avós que ao longo desses 60 anos formaram uma linda e unida família.

Eles são pais de Sirlei Terezinha de Oliveira, professora aposentada e psicopedagoga; Rosane Oliveira de Oliveira, aposentada e formada em Letras; Tânia Maria de Oliveira, dona de casa e a caçula, Jaqueline Terezinha Oliveira de Oliveira, professora atuante e formada em Letras.

Avós de: Liziane Cristine Manoel de Oliveira, Luciéllen de Oliveira, Bruna Roberta Oliveira de Oliveira, Marcelo dos Santos, Maicon de Oliveira , Edilson Oliveira Alves, além dos bisnetos Maria Eduarda, Jonatam, Vitória Gabrieli e Vitor Gabriel.

 

 

Flaviane Antolini Favero