Pela primeira vez, a Operação Leite Compen$ado — do Ministério Público Estadual — realiza prisão e apreensões de caminhões e documentos no Paraná. Deflagrada na manhã desta quarta-feira, a fase seis da investigação focou a ação na receptação de leite gaúcho adulterado.
Conforme o MPE, a Confepar Agro-Indústria Cooperativa Central, fabricante de leite UHT e derivados da marca Polly, tem conhecimento de que adquire o produto adulterado. A cooperativa tem sede em Londrina, importante cidade agroindustrial no norte paranaense. Na cidade de São Martinho e arredores, no noroeste gaúcho, foram presos suspeitos de serem os fornecedores do leite adulterado.
Participam da fase seis da Operação Leite Compen$ado 70 integrantes do MPE, da Brigada Militar, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Receita Estadual. No Paraná, a prisão e o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram feitos pelo Ministério Público paranaense.
Uma das prisões foi efetuada no posto de resfriamento da cooperativa, em São Martinho, onde 60 laudos de análises laboratoriais apontaram alteração da composição físico-química do leite, decorrente da má qualidade do produto. As amostras de leite cru foram coletadas nos dias 12 de março e 3 de abril deste ano e representam 192 mil litros de leite.
Fonte: Zero Hora