Pacientes de 91 e 19 anos dão alta da UTI Covid em Alegrete; veja o vídeo

Emoção e gratidão marcam alta hospitalar de dois pacientes curados da Covid-19, na Santa Casa de Alegrete.

O ato que teve um cordão de aplausos e a alegria dos profissionais que diuturnamente estão na linha de frente no combate ao vírus,  além dos familiares, resultou em mais de 300 comentários nas primeiras horas de postagem de um vídeo na página do hospital.

De forma unânime, as pessoas exaltam a bravura e a gratidão aos profissionais da área da saúde, porém,  muito mais que isso, citam a importância de todos que fazem parte da Santa Casa.  É um conjunto,  uma grande engrenagem que inicia desde o porteiro,  copeiras, higienizadores e demais profissionais que fazem parte do quadro da Santa Casa.

Na tarde de ontem(22), além de toda gratidão pela alta de dois pacientes, o inusitado foi devido a diferença de idades. A liberação foi  dos pacientes Luís Carlos Acosta de 91 anos e Daniel Severo Simme de 19 anos. Eles venceram o vírus depois de muita luta.

A reportagem falou com a cunhada de Daniel, o jovem que bravamente passou por quase 30 dias internado, passando pela UTI Covid.

Fernanda Andrade, disse que não há palavras para agradecer o zelo, cuidado e dedicação de todos os trabalhadores incansáveis que atuam na Santa Casa.  Ela ressalta que Daniel ainda não se vacinou. Na família, todos positivaram, mas ele foi quem teve um quadro grave e precisou ir para UTI.

A família reside no interior da cidade – destacou. Durante os dias de internação, foram muitas orações e confiança de que tudo iria ficar bem.

Já em relação ao histórico do idoso, Luís Carlos Acosta, até o momento da publicação, a reportagem não obteve retorno.  Mas tudo indica que ele tenha feito a vacina.  Uma situação que também evidência dois quadros bem distintos.

Entretanto,  a diferença de idade entre um jovem e um ancião se diluiu com o afeto,  amor e emoção dos que estão ansiosos à espera de seus ente queridos.  Como destacam,  sempre são dias de aflições e incertezas que se tornam insignificantes diante da cura, por mais que o caminho ainda exija um longo período de cuidados diante das sequelas.

É importante a população entender de que o vírus ainda circula na cidade, por isso, precisam manter o distanciamento social, a assepsia das mãos, utilizar máscaras, e sempre que possível usar álcool em gel para que a disseminação do vírus diminua.