Pasto seco e dificuldade para engordar o gado, são marcas da estiagem na Fronteira

Na tarde da última segunda-feira (3), a reportagem do PAT conversou com uma produtora rural, Kiti Linhares, que administra uma propriedade a cerca de 45km de Alegrete e 12km do centro de Manoel Viana.

Os questionamentos foram em relação a seca que assola boa parte do Rio Grande do Sul. Em relação às lavouras, o milho, sofre forte impacto, principalmente no enchimento do grão.” Nós produzimos o milho para alimentar o gado, com a seca, fica bem difícil, a semente não cresce muito e isso impacta no ciclo de engorde do gado”, destacou.

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Com relação ao gado, a pastagem está seca e com isso a alimentação do animal não fica completa. “Estamos alimentando com o que tem no campo, água e mais alguns nutrientes de origem natural. Temos uma meta de engordar o animal até 350Kg, aí temos que usar outras opções de engorda”, completou.

Além disso, Kiti destacou que a seca prejudica a população de uma maneira geral. A soja está com uma estimativa de 40% de perda, os frutíferos, cerca de 50% e isso acaba pesando no bolso do consumido final, completou.

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