Pesquisa aponta que a maioria do comércio noturno pode fechar as portas

Estamos em Bandeira Preta desde o último 27 de fevereiro, ou seja há 39 dias em que neste tempo o comércio pode funcionar até as 20h  e, por um período alto de contágio, as lojas fecharam as portas.

Porém, o seguimento noturno de bares, restaurantes e lanchonetes não puderam abrir presencialmente em nenhum momento aqui em Alegrete a noite.

O presidente do Centro Empresarial, Francisco Pedroso, comenta que a situação destes empresários é muito difícil, porque em todo este tempo de pandemia nunca houve nenhum tipo de ajuda a eles, destaca.

Ele diz que o comércio que abre durante o dia sente, porque se o segmento noturno estivesse atendendo com os cuidados que todos já sabem estes empresários sairiam para comprar e manter suas atividades, na noite, e com isso ajudaria, porque tudo é uma cadeia, contesta .

Pedroso lembra que existe uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Rio Grande do Sul que releva dados preocupante  De acordo  com Abrasel  56,8% dos estabelecimentos do setor podem fechar durante os próximos 60 dias. Segundo a entidade, a queda no faturamento durante a pandemia é o principal fator de risco.

O levantamento aponta que 77% dos empresários tiveram prejuízo no mês de fevereiro, enquanto apenas 4% registraram lucro no período. Dos 456 membros da associação no estado, 308 participaram da pesquisa.

As restrições especiais de horário para todas as atividades entre 20h e 5h foram prorrogadas até o dia 9 de abril. -Elas terminariam no domingo, dia 4 de abril, mas entendemos que ainda precisamos de um pouco mais de rigor e esforço por alguns dias, para não afetar a trajetória recente de leve recuperação”, apontou o governador do RS.

Existe a possibilidade do governo do Estado flexibilizar o funcionamento do comércio noturno, diz Francisco Pedroso, para evitar ainda mais prejuízos ao setor. – Eu acredito que  com a chegada de mais vacinas e imunização das pessoas,  poderemos  garantir um alento a todo comércio de Alegrete, porque assim a comunidade vai estar mais segura, pondera o empresário.

Vera Soares Pedroso