Pesquisa mostra: não precisa, necessariamente, ser feliz para ter uma vida boa

A felicidade é uma sensação que todo mundo quer ter.

Pesquisa mostra: não precisa, necessariamente, ser feliz para ter uma vida boa
Pesquisa mostra: não precisa, necessariamente, ser feliz para ter uma vida boa

Na maioria das vezes, essa sensação está relacionada a ter uma vida que engloba metas, sentimentos positivos e satisfação geral. Uma pesquisa recente mostrou que uma vida “boa” não precisa, necessariamente, ser feliz. Os psicólogos sociais Shige Oishi, da Universidade da Virgínia, e Erin Westigate, da Universidade da Flórida, descobriram que uma vida psicologicamente rica é mais importante do que ser feliz ou, então, encontrar um sentido de significado.

A riqueza psicológica é definida como experiências fora do comum. Variadas e interessantes, essas experiências causam uma mudança de perspectiva para a pessoa que as tem. No estudo de Oishi e Westigate, foi revelado, por meio de evidências empíricas, que a felicidade, o significado e a riqueza psicológica estão relacionados, mas se distinguem e são necessários para uma vida boa. Dessa forma, percebe-se que os especialistas afirmam que a riqueza psicológica é uma parte importante do bem estar das pessoas e que elas precisam dar mais atenção para isso. No entanto, é importante frisar que a riqueza psicológica não acontece de uma forma totalmente independente da felicidade ou da significância.

O estudo dos psicólogos sociais foi realizado com 1.336 estudantes universitários e constatou que, ao contrário da felicidade, a concepção de riqueza deles permite momentos que envolvam desconforto e emoções desagradáveis. A partir disso, notamos que a riqueza psicológica, em alguns momentos, pode estar separada da felicidade. Também, a pesquisa sugeriu que essa riqueza vai bem além de sociedades ricas, educadas e democráticas.

Os resultados revelaram que na Alemanha, Índia, Coreia e Japão, aproximadamente, em cada país, 16,05% das pessoas escolheram uma vida psicologicamente rica. Com base nesta porcentagem, os pesquisadores afirmaram que os dados encontrados mostraram um número incomum de pessoas, ao redor do mundo, que escolheram uma vida psicologicamente rica ao invés de uma feliz ou significativa. Além disso, Oishi e Westigate declararam que cerca de um terço dos entrevistados relataram que as suas vidas seriam psicologicamente mais ricas se tivessem desfeito o maior arrependimento que já tiveram.

Outra constatação interessante no que se refere aos estudos a respeito desse assunto, é com relação ao pensamento que para ter uma vida boa, necessariamente, precisam acontecer coisas boas. Os pesquisadores observaram que os resultados obtidos sugerem que uma vida boa nem sempre é agradável.

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