Pesquisa vai identificar alterações na rotina de crianças durante a pandemia

A ausência das atividades presenciais na escola por tanto tempo, alterou a rotina dessas crianças, e saber delas como estão vivenciando esse período é assegurar-lhes o direito de exercer o papel da criança cidadã.

Criança na pandemia
Criança na pandemia

A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e a professora Adriana Barni Truccolo da Uergs Alegrete iniciaram no final de junho a pesquisa Infâncias e pandemia do coronavírus: Sentimentos e percepções de meninas e meninos em idade escolar.

A pesquisa está sendo desenvolvida devido à necessidade de escutar as crianças e entender como estão se sentindo, entendendo e vivenciando a pandemia do coronavírus. As crianças participantes da pesquisa são alunos do terceiro ao sétimo ano do ensino fundamental das escolas da rede urbana e rural.

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As diretoras e diretores e as professoras e professores das escolas municipais que trabalham com as crianças dessas turmas possuem papel fundamental na pesquisa uma vez que serão o elo entre a pesquisadora e as crianças e seus responsáveis. A ausência das atividades presenciais na escola por tanto tempo, alterou a rotina dessas crianças, e saber delas como estão vivenciando esse período é assegurar-lhes o direito de exercer o papel da criança cidadã.

Ter o apoio da Secretaria de Educação, das diretoras e diretores das escolas e a parceria das professoras não é surpresa para a professora Adriana Truccolo que menciona ser Alegrete um município diferenciado, que entende a importância da pesquisa para balizar decisões e construir políticas públicas que realmente impactem positivamente na vida das crianças escolares.

O projeto passou pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Uergs e tem como bolsista de iniciação científica a acadêmica do curso de graduação em pedagogia Andrielle Sisneiro de Souza. “Em um primeiro momento estaremos coletando as informações das crianças quando responderem a um formulário do Google Forms e em um segundo momento será realizado contato com responsáveis pelas crianças que deixaram o e-mail e concordaram em que a família ou responsável fosse contatado”, destacou a professora.

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O questionário foi cedido pela professora Dra. Isabel de Oliveira e Silva da Universidade Federal de Minas Gerais que coordena a pesquisa Infância em tempos de pandemia em Belo Horizonte e adaptado para a realidade de Alegrete. A professora Adriana destaca que mais do que nunca devemos nos conscientizar de que dependemos uns dos outros, de que não fazemos nada sozinhos e que o distanciamento social pode nos aproximar quando possuímos uma intenção em comum, nesse caso, o bem estar das crianças alegretenses.

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