Polícia Ambiental flagra motorista, na RS 566, com capivaras abatidas

No último final de semana, uma guarnição do 2° BABM, polícia ambiental de Alegrete, interceptou uma caminhonete com caça predatória. De acordo com os policiais ambientais, durante o patrulhamento ostensivo, a guarnição abordou uma caminhonete Mitsubishi L200 e, na carroceria foram encontradas quatro capivaras, mortas.

Os animais apresentavam ferimentos no pescoço, semelhante à degola. O condutor do veículo que trafegava no sentido interior/ Alegrete, disse aos policiais que os animais foram laçados e os ferimentos teriam sido provocados por cães. A abordagem da caminhonete foi no KM 05 da RS 566.

A polícia informou que, mesmo com o número elevado de capivaras na zona rural ou urbana, a caça do animal é proibida e configura crime ambiental. As capivaras abatidas foram descartadas no aterro sanitário, de acordo com os militares.

Diante do fato os animais foram apreendidos e realizado um Termo Circunstanciado para o motorista que vai responder na Justiça pelo crime ambiental.

 

Caça de javali é a única permitida.

De origem europeia, asiática e do norte da África, o javali é um porco selvagem. Foi trazido ao Brasil para ser criado em cativeiro, mas alguns fugiram e aumentaram a população. O cruzamento com porco doméstico gerou uma subespécie, chamada de javaporco. Pela agressividade, espanta porcos-do-mato, compete por alimentos e causa danos e desequilíbrio ambiental por onde passa. É considerado espécie invasora. Não tem predador. Mas para isso, o caçador deve ter toda a documentação exigida. Para o abate é permitida a utilização de cães de caça, de armas brancas ou de armas de fogo registradas junto ao Exército na categoria Caçador, Atirador ou Colecionador (CAC). Já a captura dos animais pode ser feita também com armadilhas.