Mandado de busca e apreensão foi cumprido no quarto de um aluno. Segundo delegado, pelas evidências, ele não foi autuado em flagrante. No depoimento, ele disse que tem crises de ansiedade e que a droga era para consumo próprio.
A Polícia Civil apreendeu cinco pés de maconha na Casa do Estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, no fim da tarde de quinta-feira (28). O estudante foi ouvido e liberado. O caso está sendo investigado.
A UFRGS afirma que desconhecia o fato. Leia mais abaixo.
Segundo o delegado Thiago Bennemann, uma denúncia chegou até o Departamento de Investigações do Narcotráfico informando que o local poderia operar como ponto de comércio da droga.
“Como é dentro de uma estrutura federal, a gente acompanhou durante algumas semanas pelo lado de fora. O estudante é de Roraima. Ele viajava bastante, mas conseguimos comprovar que ele estaria lá [na Casa do Estudante] essa semana”.
A polícia cumpriu então um mandado de busca e apreensão que foi expedido pela Justiça.
“Uma pequena porção de maconha, embalada, também foi encontrada no local. Pelas evidências, ele não foi autuado em flagrante. Ele foi ouvido, disse que tem crises de ansiedade e que [a droga] era para consumo próprio”, conta o delegado.
Conforme Bennemann, o inquérito está em andamento. “O celular dele foi apreendido. Estamos apurando a finalidade dessa droga. Por enquanto, não existe indício que era destinada para a venda”.
O aluno estuda engenharia de controle e automação. Em nota, a instituição confirmou que o estudante teve seu quarto vistoriado na quinta, em cumprimento a mandado de ingresso, busca e apreensão expedido pela Justiça.
“No local, foram encontrados vasos que, segundo os agentes do Denarc, continham plantação de Cannabis. A UFRGS afirma que desconhecia o fato, que trata-se de um caso isolado e que a operação policial contou com a participação e colaboração de sua Coordenadoria de Segurança. A UFRGS enfatiza ainda que está tomando as devidas e severas providências para que o caso seja prontamente esclarecido, pois repudia e coíbe esse comportamento em suas dependências”, acrescenta a universidade.
Fonte: G1
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