Policial militar é assassinada a tiros, e ex-marido é encontrado morto em Santa Catarina

A sargento Regiane Terezinha Miranda, 37 anos, deixa dos filhos, de três e sete anos.

Uma policial militar foi encontrada morta a tiros na manhã desta segunda-feira (13), em Santa Catarina. O crime aconteceu no município de Forquilhinha, a cerca de 90 quilômetros da divisa com o Rio Grande do Sul. A sargento Regiane Terezinha Miranda, 37 anos, foi morta na casa onde morava, no bairro Vila Lourdes.

O ex-marido dela, que não teve o nome divulgado até o momento, foi encontrado morto no local. A suspeita é de que tenha acontecido um feminicídio – assassinato de mulher em contexto de gênero – seguido de suicídio. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) esteve no local, fazendo levantamento da cena do crime, assim como a Polícia Civil. 

O delegado Ricardo Kelleter, que investiga o caso, informou que o trabalho da perícia no local foi concluído ainda durante a tarde desta segunda-feira.  O policial confirmou que a principal suspeita é que o ex tenha matado a policial militar e se suicidado na sequência.

Regiane deixa dois filhos, de três e sete anos, que estavam na casa no momento do crime, mas não se feriram. O casal  estaria separado havia cerca de três meses. Na noite anterior ao crime, o homem teria pego os filhos para passar a noite com eles e durante a manhã teria regressado à casa da policial com as crianças.

Neste momento, na garagem da casa, os dois teriam discutido. Segundo o delegado, a arma que teria sido usada no crime era de uso particular da policial militar.  Os filhos pediram socorro para familiares que residem nas proximidades.

Segundo nota emitida pela Polícia Militar de Santa Catarina, a sargento atuava no 9° Batalhão de Polícia Militar. A PM atualmente trabalhava no município de Forquilhinha.  Ainda conforme a PM de SC, ela ingressou na corporação em 2004 e foi por anos instrutora do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd)

Além do trabalho com crianças e adolescentes, Regiane também atuava no combate à violência doméstica e foi uma das incentivadoras da implementação da Patrulha Maria da Penha de Forquilhinha, que integra a Rede Catarina de Proteção à Mulher.

A prefeitura de Forquilhinha também emitiu nota de pesar onde lamenta a morte da policial militar e se solidariza com os familiares. “Regiane se destacava pelo seu carisma, competência e dedicação nos trabalhos realizados na Polícia Militar, e angariou uma admiração ainda mais especial da comunidade como instrutora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd)”, afirma a manifestação.

Fonte: Gaúcha/ZH