Presidente do GAPAA luta para que autistas, de Alegrete, consigam medicação via judicial

Um dos medicamentos utilizados para quem tem a síndrome do espectro autista é risperidona.

O medicamento não é considerado básico e por isso não tem na Farmácia Municipal. Só está  disponível aos que entrarem com processo judicial requerendo, como é o caso de Ana Brasil, presidente do GAPAA.

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Ela informa, porém, que há dois meses a risperidona, mesmo via judicial, não está vindo para a Farmácia Municipal e isso acarreta preocupação a quem necessita sempre desde medicamento.

Para amenizar a necessidade das famílias que têm filhos autistas, em Alegrete, e não conseguem comprar o medicamento, Ana conseguiu a parceria com um laboratório e consegue receber caixas de medicamentos que ela entrega a quem mais precisa. Salienta que a demanda aumentou e fica bem difícil suprir a todos. Cada paciente toma cerca de 45 comprimido por mês, informa.

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A Secretaria Municipal da Saúde diz que como não é medicamento básico o que podem fazer é dar uma negativa dizendo que não tem em estoque para que as pessoas busquem a Defensoria Pública .

Por sua vez, a Defensoria encaminha o bloqueio de valores, com três orçamentos diferentes, um laudo médico atualizado, para que se proceda, a emissão de alvará para aquisição, explica a Defensora Pública, Amanda da Gama.

Vera Soares Pedroso