Previsão do tempo: Alegrete terá pancadas de chuva, 40ºC e trovoadas isoladas nos dois últimos dias do ano

Choveu pouco sobre o Rio Grande do Sul nos últimos sete dias. Somente no Noroeste do Estado, região de Santa Rosa, choveu mais intensamente, com acumulado de 50 milímetros. Por consequência, a umidade do solo diminui e fica abaixo do ideal (60%) em boa parte da região Central e no Extremo Sul do RS. São dados divulgados pelo IRGA no último dia 28.

O Instituto prevê mais uma semana com chuva abaixo da média no Estado. O acumulado não alcança os 20mm na maior parte do RS e a tendência é de diminuição da umidade do solo em pelo menos dez pontos percentuais no Centro, Oeste e Sul do Rio Grande do Sul.

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A passagem de uma frente fria traz pancada de chuva de pouco mais de 10mm à Fronteira Oeste na quarta-feira (30) desta semana. Antes disso, há previsão de máxima de 36°C. Por isso, a passagem da frente fria trará vendaval. Posteriormente, a temperatura mínima alcançará 16°C na sexta-feira (1º). Na semana que vem, o calor retornará com máxima de 35°C na terça (5) e quarta-feira (6). Pancadas isoladas de chuva são esperadas entre os dias 7 e 8, mas com acumulado inferior aos 5mm.

Nesta terça-feira (29) Alegrete terá máxima de 37ºC, já na quarta-feira (30), o tempo muda. A mínima será de 21 e a máxima sobe para 40ºC, a tarde ocorre pancadas de chuva  com trovoadas isoladas. À noite o tempo fica nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. No penúltimo dia do ano, a mínima de 16ºC e a máxima chega aos 32ºC. Para o dia 1º de janeiro de 2021, a temperatura varia entre 17 e 36ºC, poucas nuvens, e não há previsão de chuva.

Na semana que vem, a chuva se intensifica sobre o Rio Grande do Sul, mas nada excepcional. Estima-se algo entre 20mm e 50mm sobre a Metade Norte do Estado. Na fronteira com o Uruguai, choverá menos de 20mm.

A temperatura permanecerá elevada neste início de semana, mas declinará a partir da quinta-feira com o avanço de uma massa de ar frio. O calor retornará no decorrer da semana que vem para todo o Estado.

Previsão da precipitação para janeiro, fevereiro e março de 2021

A frequência das chuvas aumentou nesta primeira quinzena de dezembro, devendo continuar até o restante do mês. Porém, ainda ocorre irregularidade na distribuição espacial e temporal das precipitações. Chove no sul do RS e não chove no norte e, até mesmo em uma mesma região, ocorrem chuvas mal distribuídas.

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Além de ser uma característica do verão, isso fica um pouco mais acentuado por conta do resfriamento no Pacífico. Existe a tendência de que a frequência das chuvas continue em janeiro, porém deve-se fazer a ressalva de que a irregularidade espacial e temporal continuará.

Além disso, neste período do verão, a evapotranspiração aumenta, devido às elevadas temperaturas, o que piora a situação de possíveis períodos com deficiência hídrica.

Janeiro: a maioria dos modelos converge para precipitações acima da média. Pode ser que se tenha uma condição próxima a que está ocorrendo em dezembro/2020, com eventos de chuva mais frequentes. Porém, fica o alerta de que as chuvas podem não ocorrer de forma bem distribuída.

Fevereiro: O modelo do INMET indica condição de chuvas abaixo da média para a maioria das regiões do RS. Já o modelo do CPPMET-UFPel indica chuva um pouco acima da média para a Metade Sul e dentro do normal nas demais regiões. Atenção para a irregularidade espacial e temporal das precipitações, a exemplo do que ocorreu nos meses de outubro e novembro, onde só choveu no final do mês. Fevereiro, climatologicamente falando, é o que apresenta maior volume de precipitação, se comparado a janeiro e março. Logo, esse pode ser um ponto positivo, se o volume de chuvas não ficar muito abaixo da média climatológica.

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Março: alguns modelos indicam chuvas abaixo da média para a maioria das regiões. Já o modelo do CPPMET/UFPel indica chuva abaixo da média para as regiões da Fronteira Oeste, Campanha, parte da Zona Sul e parte da região Central, com as demais regiões ficando com precipitações dentro da normalidade.

Júlio Cesar Santos               Dados: IRGA                               Foto: Cristina Aurélio