Produtor de iogurte ressalta aumento dos custos nos insumos na cadeia leiteira em Alegrete

Em dezembro, com elevação de 1,3%, a suba atingiu seu imposto máximo nesse ano de 2024, de acordo com a Assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).

A reportagem do PAT entrevistou o produtor de iogurte e queijo, Yancy Dias, que atua na área há algum tempo e referendou a suba nos custos da cadeia produtiva. O empresário, fez questão de destacar, a suba nos valores de alguns produtos, no caso do iogurte, embalagem, rótulo, açúcar e gás, foram os principais itens de suba da cadeia produtiva.

Segundo ele, seu produto por ser feito em Alegrete, está ainda ganhando espaço no mercado do segmento.”Estamos angariando nosso espaço, muitas pessoas elogiam o iogurte, porém, sabemos dos custos e da alternância do setor no quesito impostos e variação de valores nos produtos base”, completou.

Na última terça-feira, 3, uma pesquisa revelou os principais produtos que tiveram suba nos últimos meses em todo o RS. Os insumos, com maior aumento no período foram, respectivamente, fertilizantes, energia elétrica, silagem e combustível. Os fertilizantes se destacaram no período, com um aumento de 19% no preço, graças à alta cambial somada ao aumento do preço do barril de petróleo. Os preços da soja e do milho, que no mês de agosto foram os responsáveis pela alta, em novembro tiveram uma leve queda na cotação, o que abrandou um pouco o movimento inflacionário.

Outro fator que explica a suba, é o custo do transporte envolvendo distancias maiores, gasolina com maior inflação e troca de equipamentos na logística de transporte. Esses fatores ajudam a explicar a elevação no custo da produção do leite no Estado.

Em Alegrete, produtos como iogurte, leite, queijo e mais alguns, também tiveram aumento de preço nos estabelecimentos de Alegrete. O maior impacto para os consumidores foi o iogurte, que subiu cerca de 15% em algumas marcas.