Produtores rurais e comunidade de Alegrete protestam contra o caos da 566

Em situação quase intransitável, a rodovia Waldemar Borges em Alegrete está em condições precárias de trafegabilidade.

 

O trecho que já esteve em obras não deslanchou e atualmente a estrada está em situação de abandono.

Cansados do descaso, produtores rurais da região e comunidade de Alegrete realizaram um protesto no trevo entre 566 e 377, denominado de Quatro Bocas. De maneira pacífica o movimentou chamou a atenção pela intensa mobilização de produtores, empresários, lideranças políticas municipais e comunidade.

Organizado pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete, o movimento destacou os anseios dos protestantes. Dezenas de caminhões e carros com cartazes revelaram a indignação com o descaso com a conservação da rodovia.

A RS 566 é a principal estrada que escoa o maior montante da safra do município. A reportagem percorreu um trecho de 18 km na estada Waldemar Borges em direção a Maçambará.

Alguns pontos é impossível rodar a mais de 10 km por hora, devido as pedras soltas e buracos na rodovia.

Fátima Marchezan presidentes da Associação dos Arrozeiros locais e líder do movimento destacou que é preciso mobilizar todas as entidades e já adiantou uma ida até a capital em busca de respostas por parte do governo Eduardo Leite.

O principal objetivo do movimento é pressionar para concretização do asfalto no trecho, prometido pelos últimos governantes que lideraram o estado. O movimento encerrou com uma grande carreata do trevo até as ruas centrais da cidade.

Júlio Cesar Santos