
Na manhã da última quarta-feira (14), os produtores iniciaram manifestações em 12 cidades em exigência ao avanço no pedido de securitização das dívidas. As seguidas estiagens, somadas aos estragos das enchentes de setembro de 2023 e maio de 2024, são as principais justificativas para o endividamento rural. Aliado a isto, relatam dificuldade de acesso a créditos e os altos encargos.
Clique aqui para receber as notícias do PAT pelo Canal do WhatsApp
O movimento, organizado de forma orgânica por produtores de diferentes municípios, não tem previsão de término. Os participantes exigem ações imediatas que permitam a prorrogação dos débitos e a sobrevivência econômica de milhares de famílias que dependem da agricultura. Neste ano, a seca que atingiu a safra dos produtores, causou ainda mais endividamento por parte dos empresários.
Dívida se aproxima de R$ 73 bilhões Segundo a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), o endividamento do setor agropecuário gaúcho já soma cerca de R$ 73 bilhões, com grande parte das parcelas vencendo ainda este ano. Muitos produtores não conseguiram renegociar os valores ou o fizeram com juros mais elevados, o que aprofundou a crise.
Clique aqui para receber as notícias do PAT pelo Canal do WhatsApp
As manifestações já ocorrem nas seguintes localidades:
Júlio de Castilhos, São Sepé , Pântano Grande, Tio Hugo, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul ,Cruz Alta Cacequi, Vila Nova do Sul, São Gabriel. Em Alegrete, os produtores rurais ainda não resolveram pelo adesão ao movimento, mas já está em estudo por parte do grupo de associados ao agronegócio.
Fonte: Produtores Rurais e A Hora
Foto: SOS Agro