Professores da rede municipal de Alegrete decretam greve por tempo indeterminado

Muitos pais entraram em contato com o PAT, nesta manhã(4), lamentando a greve dos professores municipais, alguns receberam comunicados dos educadores de que não há tempo determinado para o retorno das aulas. "Compramos uniformes, materiais escolares e agora recebemos essa notícia"- lamenta uma mãe da EMEI Gente Miúda.

Na manhã desta segunda-feira(4), os professores municipais deflagraram a greve, por tempo indeterminado. Eles realizaram uma caminhada, que iniciou às 10h30min, desde a Praça General Osório até o Calçadão. Com cartazes, a maioria vestindo preto, realizaram manifestações no Calçadão Hélio Ricciardi.

De acordo com o presidente do STEMA, Bolivar Marini, eles estão exigindo que o Município pague o que consideram que foi retirado indevidamente da categoria. Eles alegam que a Prefeitura retirou de seus pagamentos um direito adquirido, em 2015, vitorioso na Justiça relativo ao piso da época também buscam vale alimentação e o piso nacional.

Devido a isso, por várias vezes, a categoria se mobilizou exigindo a devolução de valores que são variados e que foram retirados dos contra cheques neste início do ano, porém, sem sucesso, optaram pela paralisação total das atividades, ou seja, a greve.

Conforme João Pedro Fernandes dos Santos, tesoureiro do STEMA, de alguns colegas foram descontados 500 reais.

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Às 14h de hoje, eles vão se reunir na Escola profissional Nehyta Ramos para definirem como será o período de greve. Os professores também, estão buscando junto ao Município o pagamento do piso de 33.24% que foi anunciado pelo Governo Bolsonaro.

Mesmo tendo direito de greve assegurado, 30% de professores, em cada escola, devem permanecer em sala de aula.

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A posição do Secretário de Administração, Rui Alexandre Medeiros:

Nada foi retirado diz o Secretário de Administração, Rui Alexandre Medeiros, o que acontece é que antes deste reajuste de 10,16% o município precisava fazer um complemento para chegar ao piso do Magistério, cumprindo assim a determinação judicial. Com o reajuste, o base alcançou o piso do Magistério, desta forma o município, não em todos mas na maioria dos casos, não precisa complementar para alcançar o piso.

-Os professores reivindicam que o reajuste de 10,16% seja dado a eles sobre o piso do Magistério e não sobre o base, mas isso é inviável e o município não tem suporte jurídico para isso, pois se assim fosse feito, o reajuste do Magistério seria de 20,32%, explicou o Secretário.

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Nesta semana, o Prefeito Márcio e o Procurador Geral do Município, Paulo Faraco, estarão em Porto Alegre discutindo e buscando outros pareceres de órgãos de assessoramento jurídico, entre os quais a FAMURS, “pois apesar de termos nosso posicionamento firmados, não somos absolutos”, atesta.

Secretária de Educação Ângela Vieiro

Segundo a Secretária de Educação Ângela Vieiro, ela não havia sido comunicada oficialmente sobre a greve, porém a busca será por um calendário para recuperação destes dias letivos e que os períodos dos professores em greve não podem ser ocupados por outros que estão em sala de aula.

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