Programa viabiliza inclusão de presos no mercado de trabalho

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Na semana passada a agência do FGTS/Sine-Alegrete foi pioneira no programa de emissão da carteira de trabalho para detentos do Presídio Estadual de Alegrete. Conforme o diretor da Casa Prisional Luís Fernando Aranda, Alegrete têm 53 presos no regime semiaberto, sendo que 25 estão trabalhando diariamente.
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Numa iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, do Ministério do Trabalho e Emprego, em convênio com a SUSEPE e FGTS/Sine -Alegrete, foi colocado em prática o processo de emissão de carteiras de trabalho.
Inicialmente, a agência alegretense do Sine cadastrou 12 presos, selecionados para ingressarem com o pedido do documento. O coordernador local do FGTAS, Jeffrerson Bernerd, salienta que o objetivo é proporcionar a reintegração social e inserção do preso no mercado de trabalho.
Para Aranda, estes 12 presos estão aptos a receber o documento, sendo que 7 deles cumprem pena em regime fechado, “com a documentação pronta, e pena cumprida eles já podem ser encaminhados para empregos e convívio com a sociedade”, argumenta Luís Fernando.
Alegrete foi pioneira neste tipo de conclusão de serviços. Uma van móvel do FGTS/Sine esteve no Presídio coletando dados de identificação. Os demais foram conduzidos até a agência central o Sine onde protocolaram o pedido da carteira de trabalho.
A inclusão e presidiários no mercado de trabalho é uma das formas mais eficazes para o egresso do sistema carcerário voltar ao convívio social.