Projeções estatísticas apontam que o pico da pandemia será entre 12 e 21 de janeiro: veja os gráficos

Naquele dia, no final de janeiro(2020), havia quase 10 mil casos relatados de coronavírus e mais de 200 mortes. Nenhum dos casos havia acontecido fora da China. Depois passou para outros países e chegou no Brasil. A pandemia, desde que foi anunciada no Brasil, não deu trégua e vem nos últimos tempos numa crescente.

Especialistas em vários cantos do mundo estão antecipando que um pico de infecções e mortes por Covid-19 podem acontecer entre o final de 2020 e o início de 2021. Segundo o levantamento, há uma grande possibilidade de que a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) traga um impacto maior agora do que houve no começo da pandemia, em março. Isto é possível acompanhar em outros órgãos de imprensa como telejornais e jornais onlines.

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Em Alegrete, esta é uma preocupação dos órgãos de saúde, e analisando o comportamento da população neste período de pandemia e em outras datas comemorativas, o bacharel em Direito e músico, Marco Dorneles Rego, passou a desenvolver um estudo estatístico sobre o comportamento da pandemia e desenvolveu gráficos que avaliam o crescimento de contágio do vírus na cidade e comprovou o avanço dos casos nestes dias de feriadões e datas comemorativas. A previsão não é alarmista, catastrófica ou sensacionalista, mas pode se confirmar.

O gráfico acima é da média móvel semanal. “Estamos caindo aos poucos, mas em breve (matematicamente entre o dia 12 e 21 de janeiro) veremos um aumento significativo em função das festas de natal e fim de ano” – disse Marco Rego.

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Já o gráfico acima, demonstra o número de pacientes ativos. Nos últimas semanas com um crescente muito significativo pois chegamos no dia 2 com 762 pessoas positivadas com o vírus ativo, além dos mais de 600 em observação. Sem contar no número de pessoas assintomáticas que estão circulando sem saber que estão contaminados e/ou àqueles que sabem e não respeitam o isolamento social como é a orientação da OMS. Atualmente lideramos os casos ativos na Região 03 – como mostra o mapa abaixo.

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Dando sequência, em relação aos casos em que há evolução para UTI Covid-19, 35% dos pacientes em Alegrete vai a óbito, como mostra o gráfico abaixo.

Para encerrar, o último gráfico aponta para os pacientes que necessitam internação hospitalar, esse número parece baixo, em relação a alta velocidade de propagação, ou seja, a facilidade que o vírus tem de ser transmitido, porém, esses números representam um grave risco ao sistema de saúde. Pois, 14,8 % de 100 infectados são quase quinze pessoas que precisarão de atendimento hospitalar, ainda, 27,1 de pessoas confirmam para Covid-19 por dia (dados da última semana epidemiológica), desses os mesmos 14,8% serão internados. Isso multiplicado pelo dia a dia futuro, rapidamente é possível prever um colapso em nosso sistema, pois, é sabido por todos que nosso hospital possuí apenas 8 leitos de UTI- Covid-19, dois para emergência e 30 leitos comuns para atendimento especializado “- explica Marco Rego.

Flaviane Antolini Favero