Não existe o impossível: veja a saga desta alegretense para tornar-se advogada
Roberto Cariolato, Luis Henrique Vicente, Eduardo Hernandez e Nei Garcia é o quarteto que se aventura pela primeira vez a pilotar essa grande distância de moto. A amizade e o gosto por pilotar une esses quatro amigos todos com mais de 50 anos, mas com a vitalidade de jovens.
O grupo da Confraria do Aslfalto pretende fazer, em média 500 km por dia até chegar ao Atacama. Henrique Vicente diz que no primeiro dia espicharam um pouco para poder descansar mais.
Vão ser momentos e dias de muita aventura nessa confraria de amigos que tinham o sonho de conhecer esse local – o maior deserto da América Latina- o Atacama no Chile. A viagem vai demorar uns 13 dias e nesse tempo os motocilcistas alegretenses vão enfrentar todo o tipo de clima até chegar ao destino. O que não falta ao grupo é otimismo e vontade de pilotar.
SOBRE O ATACAMA
Para sermos justos, o coração do deserto é no Chile, mas sua área alcança o território argentino, boliviano e peruano somando ao todo 105 mil km². Apesar do tamanho, é mesmo a porção chilena a mais turística. Isso porque é lá onde fica uma das únicas entradas para a região: San Pedro de Atacama, no norte do país.
Isso acontece porque apesar das belezas, deserto é deserto – a amplitude térmica pode chegar a 40ºC no mesmo dia. O que complicou muito o desenvolvimento de cidades e povoados nas proximidades.
Não existe época para visitar o Deserto do Atacama. Todo mês é mês. A diferença é que você terá de enfrentar temperaturas bem diferentes. No verão, os dias serão bastante quentes. No inverno, o sol dá mais trégua, mas em contrapartida, as noites ficarão bem mais frias. Fato é que, independentemente da estação, do dia para noite, a temperatura sofrerá sempre uma grande queda. Se isso é um fator que te incomoda, talvez valha a pena conhecer o Atacama nos meses de primavera e outono, quando o clima é mais atenuado.
Outra diferença são os atrativos que você vai encontrar. No verão, é época de migração dos flamingos, que vem para o Atacama para, digamos, flertar. Junto deles, surge a possibilidade de chuvas que, por um lado, pode ser bem chato, já que os passeios acabam sendo interditados. Mas por outro, a água deixa dois fenômenos raros e inesquecíveis: os espelhos d’água no Salar de Uyuni em território boliviano e o mar de flores.