Regras da central do SAMU, muitas vezes, impedem ou burocratizam atendimento

Mesmo que a drogadição seja um dos principias problemas sociais que atinge jovens e adultos, e que destrói famílias em Alegrete, o alcoolismo ainda é um fato que, também, preocupa equipes de saúde publica do Município.

Um cena triste, foi registrada na madrugada do último domingo,  nas esquinas da Rua Joaquim Antônio com Demétrio Ribeiro, um homem aparentando menos de 40 anos caiu bem no meio da Rua.

Jovens que voltam para casa tentaram socorrer o homem que estava caído de bruços e cortou o nariz. Como não sabiam o que realmente tinha acontecido, acionaram a Brigada Militar que informou que deveriam chamar o SAMU. E foi o que fizeram, mas devido à burocracia de protocolo, para atendimento que depende de liberação pela central do serviço, em Porto Alegre, não souberam se o senhor foi socorrido.

Com medo que pudesse ser atropelado, porque estava bem no meio da rua, primeiro desviraram seu corpo e o colocaram ao lado da calçada, para evitar que pudesse algum veículo sem ver, porque estava bem escuro, passasse por cima dele . Por mais de meia hora esperam pelo socorro que não veio e, mesmo sem saber qual o procedimento em caso de alcoolismo, entendem que é um ser humano e independente do problema, tem direito ao socorro.

Em Alegrete, o CAPS AD- serviço da Secretaria Municipal da Saúde presta atendimento especializado a pessoas dependentes químicas, alcoólatras ou tabagistas. O atendimento é multiprofissional, com médicos, psicólogos, assistentes sociais e  técnicos, depende da vontade da pessoa ou encaminhamento médico, para que se realize o acompanhamento e tratamento que inclui medicação, terapias e oficinas.

Vera  Soares Pedroso

Foto Aline dos Reis Ribeiro