
O total coloca o Estado em terceiro lugar entre as unidades federativas com maior volume recolhido desse material, atrás de Mato Grosso (20 mil toneladas) e Paraná (7,8 mil toneladas). Mato Grosso respondeu por 29% das 68,5 mil toneladas devolvidas no país, o Paraná por 11% e o Rio Grande do Sul por 9%.
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Os dados são do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), organização sem fins lucrativos que gerencia o Sistema Campo Limpo, de recolhimento desse tipo de resíduo da produção agropecuária.
Entre 2023 e 2024, a destinação adequada das embalagens de defensivos agrícolas cresceu 27% na média dos estados brasileiros. No Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 19%.
Desde 2002, quando o Sistema Campo Limpo foi implementado, a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil somou 800 mil toneladas.
“O resultado reflete o trabalho integrado de todos os elos da cadeia. Agricultores, canais de distribuição, cooperativas, indústria e poder público”, disse Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV.
O projeto contempla a Lei nº 14.785/2000, regulamenta a atividade e a colaboração entre os envolvidos na cadeia agrícola. O sistema dispõe de 411 unidades, divididas entre 103 centrais e 308 postos que realizam o trabalho de receber e separar as embalagens vazias.
Participam do Campo Limpo mais de 250 associações de revendas e cooperativas, atendendo cerca de 2 milhões de propriedades rurais em todo o país.