Situação é considerada de calamidade pública
Secretários municipais de 168 cidades gaúchas participam na quarta-feira de uma reunião no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, para discutir medidas de combate ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O Rio Grande do Sul tinha cinco casos suspeitos. Três já foram descartados, mas dois seguem sob investigação.
Durante o encontro, a Secretaria Estadual de Saúde elevou o tom na luta contra a doença e contra a dengue (ambas transmitidas pelo Aedes aegypti). “É um problema bem mais sério do que imaginamos”, disse o secretário-adjunto de saúde do Estado, Francisco Paz. “Essa doença está abalando o mundo inteiro porque não tinha atingido esse potencial. Se uma criança nascer com microcefalia ou morrer por dengue, a culpa será também dos gestores”, acrescentou.
O discurso das autoridades é de que a presença do zika vírus é uma situação de calamidade pública. Doze municípios gaúchos – que são responsáveis por 98% dos casos de dengue no Estado em 2015 – são o foco da Secretaria de Saúde do Estado no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
De acordo com o secretário estadual de saúde João Gabbardo, o Exército está disponível para auxiliar no combate à dengue no Estado. Neste ano foram registrados 1.258 casos da doença, sendo 1.002 de contágio autóctone (contraídos no Rio Grande do Sul), além de duas mortes (Panambi e Santo Ângelo).
Municípios em alerta:
1. Caibaté
2. Carazinho
3. Erval Seco
4. Giruá
5. Ibirubá
6. Novo Tiradentes
7. Panambi
8. Porto Alegre
9. Redentora
10. Santa Rosa
11. Santo Ângelo
12. Sarandi
Fonte: Correio do Povo