O Brasil recebe uma nova leva imigratória, resultado de uma crise mundial. No Rio Grande do Sul, 90 mil estrangeiros fizeram seu lar
Eles deixam para trás a casa, a família, os animais de estimação, a vida que levavam. Precisam fugir da guerra, da fome e da pobreza. Buscam um novo lar, um lugar para reconstruir a vida e ter a chance de um futuro melhor. Ou apenas para ter um futuro. A violação de direitos humanos e a incerteza em relação ao amanhã fizeram com que, ao final de 2014, 59,5 milhões de pessoas se deslocassem em busca do novo e do incerto, formando a maior onda migratória da história. São emigrantes em um êxodo resultante da certeza de que nada pode ser pior do que o presente.
Além da diáspora, criou-se uma crise, já que a maioria dessas pessoas não tem para onde ir. Muitos países europeus, mais próximos geograficamente das áreas de conflito, fecharam as fronteiras e não acolhem os imigrantes.
Nesse cenário atual de migração, fala-se em imigrantes e refugiados. Usualmente, há uma confusão entre os termos, mas há diferenças.
Fonte: DIÁRIO DE SANTA MARIA