Santiaguense Ezequiel Bravo lança livro na Sede dos Ferroviários em Alegrete

Um pouco da rotina ferroviária. É isso que o santiaguense Ezequiel Bravo, aos 68 anos resolveu contar no seu livro intitulado Maravilhosa Ferrovia (contos). Atualmente o escritor e aposentado da rede ferroviária reside em Cachoeirinha na região metropolitana de Porto Alegre.

Atuando em manutenção de telecomunicações, Ezequiel Bravo ingressou na RFFSA em abril de 1971. Integrava a turma de telegrafia. Em 1972, foi promovido e por 14 anos atuou como supervisor em Alegrete. Cidade onde dedicou boa parte da sua vida ferroviária. Aqui, Bravo construiu laços de amizades e um vínculo muito grande com a cidade e o movimento ferroviário.

A obra traz momentos vividos pelo escritor, dos momentos de labuta, das horas trabalhadas ao longo da ferrovia e histórias retratadas de uma maneira simples, fiel e de certa forma numa linguagem emocionada dos tempos áureos da Rede Ferroviária.

São 120 páginas, impressas pela editora Evangraf neste ano de 2019. Desde 1999, Bravo se dedicou ao livro que resgata momentos emocionantes. A leitura vale a pena, trazida pelo santiaguense que sonhou em fazer o lançamento oficial em Alegrete- o momento foi eternizado no dia (13), na Sede dos Ferroviários (Joaquim Astrar, 110, Vila Nova), justamente no local onde o escritor viveu momentos cercados de amigos e onde recebeu afago dos colegas de tempo de ferrovia.

Ezequiel diz que foi prontamente atendido no seu desejo de lançar o livro na 3ª Capital Farroupilha. O Presidente do Núcleo dos Ferroviários em Alegrete Paulo Ballejos, foi quem propiciou o momento junto com outros colegas de RFFSA.

Neste sábado, Ezequiel estará cercados por amigos, no mesmo local onde viveu grandes alegrias depois de uma jornada dura trabalhando na ferrovia. Na sede vai resgatar histórias de um tempo que não volta nunca mais e precisou ser eternizado na Maravilhosa Ferrovia. O evento é aberto à comunidade e todos familiares de ferroviários estão mobilizados em prestigiar o livro de contos com um pouco da rotina ferroviária.

Júlio Cesar Santos