São muitos os benefícios do riso; veja e ria mais

Dar risada é um ato tão comum no dia-dia que acabamos não contatando quantas vezes o fazemos no decorrer de 24h.

São muitos os benefícios do riso; veja e ria mais
São muitos os benefícios do riso; veja e ria mais

Seja ao escutar uma piada, seja ao assistir a um filme de comédia, a risada não está ligada apenas ao aspecto cognitivo e emocional, mas ao aspecto físico. Quando rimos, os nossos batimentos cardíacos aceleram, a nossa pressão arterial sobe e as nossas pupilas se dilatam.

Pesquisas apontam que os adultos riem em média 20 vezes por dia, enquanto as crianças até dez vezes mais. Rir é algo tão trivial que esquecemos a importância que esses ataques repentinos de alegria têm para nossa saúde. Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler, o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica. Essa frase de Arthur é bastante contestada, pois há estudiosos que defendem que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A Gelotologia – área que se dedica aos estudos do humor, do riso e de seus efeitos psicológicos e fisiológicos no corpo humano – aponta que o riso é a forma mais antiga de comunicação e que beneficia todos os sistemas do corpo humano. Em relação ao sistema cardiovascular, por exemplo, estudos comprovam que dar risada acelera o ritmo cardíaco, o que contribui para uma melhor oxigenação das células, tecidos e órgãos. Além disso, a maior oxigenação do sangue pela aceleração do ritmo cardíaco ajuda eliminar toxinas e a diminuir tensões arteriais, o que reduz os riscos de infarto.

Os centros de linguagem estão localizados no córtex mais recente e o riso, por outro lado, origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, a qual é responsável pelas emoções, como o medo e a alegria. Dessa forma, é possível perceber que o riso escapa ao controle consciente. Diante disso, não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

Como mostrado anteriormente, o riso pode apresentar não só aspecto cognitivo e emocional, mas, também, físico. A partir disso, notamos que a ação de dar risada não está vinculada a apenas uma região do cérebro, e, sim, é um processo que requer várias etapas do pensamento.

João Baptista Favero Marques

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