Seca: Ibirapuitã e rios da região estão em nível crítico

A falta de chuvas mudou o cenário do Ibirapuitã e rios da região. Não é preciso ser especialista para ver que a situação é desesperadora.

O nível dos rios está muito baixo, o que afeta o trabalho de pescadores e pode até prejudicar o período de reprodução dos peixes. O período de piracema foi de 1º de novembro a 31 de janeiro.

Com o nível baixo, neste ano, é possível até andar a pé em alguns trechos dos rios. Por esse motivo, alguns questionamentos sobre a pesca foram enviados ao PAT.

De acordo com o soldado Fragoso, da Polícia Ambiental, a pesca para pescadores profissionais está liberada com redes.

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Quem não é profissional segue a mesma orientação de pesca com linha. A fiscalização tem ocorrido de forma sistemática e, muitas vezes, é devido algumas denúncias, como ocorreu na última semana no Rio Ibiui, entretanto, não era procedente. Os pescadores eram profissionais, destacou o policial.

O nível da água também atrapalha a rotina da Polícia Ambiental, que acaba tendo mais dificuldade para patrulhar o rio. “A dificuldade é acessar alguns locais, pois o barco tranca. Por isso, a gente precisa fazer um trabalho planejado, com equipes por terra”, explicou soldado Fragoso, da Polícia Ambiental.

Ele acrescentou que houve um ano que, devido a seca, o auxílio aos pescadores profissionais foi estendido e o Ibama determinou a suspensão da pesca por um período mais prolongado, contudo, isso não aconteceu, ainda, este ano.

O que é proibido é a pesca de dourado e surubi em qualquer período do ano, assim como, a pesca com tarrafa. Para finalizar, Soldado Fragoso falou que não há informações, até o momento de peixes mortos nos rios devido às secas.

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