O principal fator que ajuda explicar a suba, é a questão das queimadas e secas no centro do País. O Rio Grande do Sul é responsável por 3% da cadeia produtiva de carne de gado de todo o Brasil, em contrapartida, essas regiões sofreram com esses intemperes e com isso refletindo diretamente no preços da carne bovina no Rio Grande do Sul.
Os animais que se alimentam de ração também estão em menor quantidade, uma vez que houve uma suba nos preços dos grãos, como soja e milho, que subiram 10% e 12% nos últimos três meses. A carne bovina ainda é mais consumida pelo gaúchos e esse novo aumento faz com que alguns migrem de proteína, preferindo frango ou suína.
Carlos Florindo- o samuzeiro que se aposentou e tem paixão em socorrer e ajudar pessoas em Alegrete
Nos últimos meses, o crescimento de consumo em carnes de frango e suína, cresceram de maneira considerável nos supermercados de Alegrete. Em agosto, esse aumento saltou de 8% para 15% e de lá pra cá, o aumentou praticamente dobrou, 29%, segundo relatos de servidores que atuam nos estabelecimentos Municipais.
Em contato com o gerente de uma casa de carnes de Alegrete, o responsável salientou que está sempre atento às variações do mercado bovino e que fica preocupado com a suba no preço bruto da carne de gado. “O nosso maior objetivo é levar o melhor produto à mesa dos alegretense, se pudermos fazer isso com preço baixo, é o casamento ideal na área”, porém, esse novo incremento no valor agregado nos obrigada a repassar no preço final, talvez não na mesma proporção, mas que há uma suba, isso sim”,destacou.