Segurança no litoral norte cresceu na vida, mas ainda quer retornar ao Baita Chão

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As belezas das praias do litoral não são suficientes para amenizar a saudade, a paixão e as lindas lembranças do Ibirapuitã.

O segurança Rodrigo da Silva,  saiu de Alegrete há 8 anos, mas o Baita Chão jamais sai do seu coração e lembranças.

Ele residia no bairro olhos D’água e acrescenta que sente falta da família, dos amigos e da terrinha tranquila e hospitaleira que é Alegrete. Sempre que é possível, nas férias, ele está por aqui, para “matar” a saudade.

Ano passado, Rodrigo esteve no Baita Chão,  por um período pequeno, mas muito gratificante- destaca.

“Tenhos várias lembranças de onde cresci. Residia na beira trilha nos fundos da Escola Acadêmicos do Por do Sol. Lembro que quando era criança, pulávamos para os fundos da escola pra jogar futebol. Também tinha o horário dos “papos” com a galerinha em cima dos trilhos, além  da saudade de ir para o interior com meus tios. Sempre plantaram arroz  e a diversão era acompanhar alguns trabalhos e, principalmente,  o momento da pescaria. Sinto muito falta do campo e do mato ” comentou.

Rodrigo serviu o Exército Brasileiro no 6° RCB por sete anos entre 2005 e 2012.
Ele foi cabo motorista e foi neste período que conheceu a esposa, que também é alegretense.

Ele recorda que o namoro foi “curto”, o relacionamento iniciou em 2005 e 2006 já estavam residindo na mesma casa.

Foi neste ano que ele adquiriu a residência deles no bairro Olhos D’água onde residiram até 2014, quando saíram do Baita Chão.

Os filhos estavam com1 e 4 anos, Helena Cristina e Cláudio Antônio.

Mas antes de sair, de Alegrete, Rodrigo trabalhou no frigorífico Marfrig, de vigilante, até 2013 quando a empresa decretou falência.

Por esse motivo, foi para Capão da Canoa em 2014, onde reside até hoje.

Ele trabalha na Dfensul. O curioso foi ele descrever que, quando o chamaram, inicialmente, para uma vaga em Xangrilá, destaca que nunca tinha ouvido falar na cidade e nem sabia para que lado ficava, porém,  como estava desempregado, não pensou duas vezes, aceitou na hora.

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Ele disse que em 2014 o trabalho no litoral era tranquilo,  ficava quinze dias trabalhando e outros 15 em casa.
Mas logo nos primeiros meses, decidiu que toda família iria residir em Capão da Canoa.

Adão e Harlam (Dfensul), meus patrões me integraram ao quadro de funcionários de Capão da Canoa e, desde então, trabalho na área da segurança.

Desde que cheguei em Capão, trabalho em duas empresas de carteira assinada, atualmente estou na STV ronda líder, de dia, e na empresa  Sigs à noite no CFTV.

A vida aqui não é fácil, trabalhamos para adquirir as coisas, minha esposa é uma guerreira, junto comigo, sempre batalhando.Ela trabalha em um restaurante.

Deixamos nossos familiares na nossa terrinha e tem vezes que dá vontade de voltar, mas infelizmente o mercado de trabalho não está fácil.

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Fico olhando fotos e bate uma saudade gigante, mas, às vezes, a razão tem que falar mais alto que o coração.

Chegamos aqui com um corsinha 96 que eu tinha na época e tudo que tínhamos e trouxemos veio nele.
Hoje, evoluímos muito, comprei meu carro novo e tivemos a benção de comprar nossa casa.

Nossos planos é, depois quando envelhecermos, voltarmos para nossa cidade e a nossa casa aqui, usarmos para o veraneio.

Capão da Canoa nos acolheu e criamos um carinho especial – encerrou.

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